É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um "caxias".
Precisa faltar, é um "turista".
Conversa com os outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu "mole".
É, o professor está sempre errado,
mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele.
(fonte - Revista do Professor de Matemática, nº 36,1998.)
O texto foi-me enviado hoje por pessoa amiga. Mas ele já circula há muito pela net, seja em blogues ou em sítios. Desconheço a autoria e a versão que recebi indica um número da Revista do Professor de Matemática como fonte da edição.
Achei oportuna a publicação, graças à fase do ano lectivo em que estamos. Num final em que valeria a pena pensar o que de bom aconteceu e teve influência. O que se conseguir descobrir talhará a proporção das coisas boas...
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