Tive a sorte de contactar o padre
Carreira das Neves há mais ou menos três décadas, a propósito de um congresso
que houve na Católica, ali levado por uma amiga, a Maria Tabita (que já não
vejo há anos). Impressionou-me a sua inteligência e a sua simplicidade, o seu
à-vontade e o seu pôr os outros à vontade, a sua disponibilidade e o seu humor.
Nunca mais nos encontrámos, mas
fui seguindo algumas das suas intervenções (algumas marcantes na televisão) e
alguns dos seus textos. E sempre admirei o seu raciocínio e forma de ser
cristão esclarecido, aberto e interventivo, bem como a capacidade para tornar
simples aquilo que nos estudos bíblicos parece complexo. A sua entrevista de
cunho autobiográfico publicada em 2013 (Edições Paulinas) trouxe para título
uma frase elucidativa: “O coração da Igreja tem de bater”, que é um absoluto compromisso
com a vida e um manifesto.
Obrigado,
padre Joaquim Carreira das Neves!
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