quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Memória: Fernando Mascarenhas, Marquês de Fronteira (1945-2014)




Senti o frio quando, hoje, ouvi a notícia da morte de Fernando Mascarenhas, o Marquês de Fronteira. Assisti a várias realizações que promoveu no Palácio de Fronteira, em Lisboa, todas com considerável nível cultural. A seu convite, participei, de resto, numa delas. Fica dele o desassombro com que intervinha, a pertinência das questões sempre no sentido de se avançar mais nas interpretações das coisas e no saber. Fica-me dele a coragem com que tratou a cultura, partilhando-a, aproximando-a das pessoas, sempre com um pendor crítico notável e demonstrando querer saber mais, agitando as águas mornas, correndo o risco. Gostei de ter tido a oportunidade de o conhecer, de o ouvir, de com ele ter conversado, ainda que numas escassas duas vezes. E fico-lhe grato por esses momentos, sobretudo pelo que aprendi.
[Foto: Público]

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