quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Segunda carta de Eugénio Lisboa - desta vez "aos governantes de Portugal"

Eugénio Lisboa reincidiu nos destinatários de mais uma carta aberta, ontem publicada por Eduardo Pitta no blogue "Da Literatura". Cáustico (como só se pode ser neste tempo), irónico (como só se pode ser neste tempo), lúcido (como se precisa de ser neste tempo), Eugénio Lisboa recorre a Swift (sécs. XVII-XVIII), o criador de Gulliver, que cita abundantemente, para incentivar os governantes na prossecução dos cortes. Na sequência da carta que já ontem aqui mencionei, vale a pena ler esta segunda... não tão cheia de ensinamentos quanto a primeira, mas demolidora. Cáustica, irónica e lucidamente demolidora!

1 comentário:

Anónimo disse...

não adianta meu velho querido eugénio--são todos liliputianos de gema!

o que era consequente levou o vento da devastação e só um país novo saído da consciencia moral dos integros pode refazer a confiança perdida, a esperança estraçalhada, o ideal ferido, o animo amachucado e a mudança desejada.

unamo-nos, varramos a miséria, em frente nem que seja pelo lirismo da violencia em nome da poesia na ponta do cano de uma metralhadora de flores.
se o governo não entende isto rachemo-lhe a cabeça com um poema nú, embravecido como um dique que se vai rompendo em cada hora que passa!!!



daniel nobre mendes