O João Miranda é engenheiro mecânico e cultor de poesia. Nasceu em Lisboa, mas foi em Setúbal que cresceu e construiu os alicerces da vida. Tem um quarto de século e publica agora o seu segundo livro de poesia. O primeiro foi em 2007 e intitula-se As palavras varrem-se do meu pensamento tão depressa como eu as ia dizer (Corpos Editora); o de agora diminui no título mas acrescenta-lhe o enigma - Não há duas equações iguais (Lisboa: Chiado Editora, 2012).
A título de amostra, um excerto do derradeiro poema do livro, curiosamente intitulado "Autobiografia poética": «É bonita a estrada / que nos segue não é? // Sabes, sou estudante do engenho, / sou músico e, / acima de tudo, poeta. // (...) // Vivo de escrever, / escrever é o meu ar, / nunca te abandonarei poema / mesmo que por vezes te despreze / ou te incrimine. // De ti vivo! / Rendo-me à tua força e vontade, / faz de mim teu servo / porque sem mim também não o és.»
A apresentação vai acontecer em Setúbal, em 22 de Setembro, pelas 18h00. Serve de convite.
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