Sobre o Diário de Sebastião da Gama e sobre a recepção que ele tem tido, escreveu um dia Maria de Lourdes Belchior: "Este Diário se tivesse sido escrito em francês ou inglês já teria dado ao seu autor jus a ser conhecido em largos sectores do mundo da educação." (in Resendes Ventura. Papel a mais. Lisboa: Esfera do Caos, 2009, pg. 191).
De facto, a importância dada a esta obra de Sebastião da Gama tem variado ao longo dos tempos, mas mantenho que deveria ser de leitura obrigatória para professores, educadores, pais e políticos (pelo menos, os ligados à área da educação, independentemente do lugar que ocupem na política).
Por cá, isto é, por Portugal, pode haver quem goste mais de citar os pedagogos estrangeiros, dando razão a esse traço que nos caracteriza de imitarmos o que chega de fora, mesmo que o seu grau de qualidade seja inferior ao que se faz por cá... Mas outros nos descobrem, felizmente.
Pois é! Em Itália, na Università degli Studi della Tuscia, em Viterbo, uma edição de excertos do Diário vai ser apresentada publicamente, trabalho preparado por Maria Antonietta-Rossi (Frammenti di "Diario". Viterbo: Sete Città, 2010). Ver mais pormenores aqui.
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