“Chincha – A arte xávega sesimbrense”, com fotografias de Rui Cunha e texto de Vanessa Pereira, é o trabalho que dá corpo ao primeiro número de Magazine Reportagem, datado deste mês de Agosto. A revista tem 12 páginas, é ocupada apenas pelo texto referido e, na sua capa, apresenta a periodicidade como mensal e um subtítulo que diz muito das intenções que lhe presidem: “O mundo à frente das objectivas”.
«S. Pedro arrastava da terra para o mar e só apanhava banhistas. Um dia Deus desceu à terra e disse-lhe: ‘S. Pedro, experimenta fazer ao contrário. Lança a rede ao mar e puxa-a para terra se queres ver o que é peixe!’» Assim começa a reportagem escrita, numa história contada por um dos mestres sesimbrenses, Serafim Painho, em jeito de explicação para a origem da arte xávega local. Forma de pesca artesanal, a chincha é assim apresentada: «Numa aiola (pequena embarcação típica de Sesimbra), três homens fazem-se ao mar para lançar uma rede em forma de saco, onde se acumula o peixe, que, no areal, os restantes pescadores puxam para terra através de dois cabos (as asas do saco), à força de braços.” Depois, fotografias e texto completam-se – umas, porque mostram expressões, ilustram e levam o leitor até lá; o outro, porque conta a história de pessoas, deixa perpassar o sentimento e apresenta homens que enfrentam a sorte e o mar com as suas mãos, a sua teimosia, a sua força, não faltando a marca da fé no patrono, Senhor Jesus das Chagas.
A publicação é dirigida por Rui Cunha, fotógrafo de Sesimbra. Algumas das fotografias e uma outra versão do texto tinham já sido publicados na blogosfera.
«S. Pedro arrastava da terra para o mar e só apanhava banhistas. Um dia Deus desceu à terra e disse-lhe: ‘S. Pedro, experimenta fazer ao contrário. Lança a rede ao mar e puxa-a para terra se queres ver o que é peixe!’» Assim começa a reportagem escrita, numa história contada por um dos mestres sesimbrenses, Serafim Painho, em jeito de explicação para a origem da arte xávega local. Forma de pesca artesanal, a chincha é assim apresentada: «Numa aiola (pequena embarcação típica de Sesimbra), três homens fazem-se ao mar para lançar uma rede em forma de saco, onde se acumula o peixe, que, no areal, os restantes pescadores puxam para terra através de dois cabos (as asas do saco), à força de braços.” Depois, fotografias e texto completam-se – umas, porque mostram expressões, ilustram e levam o leitor até lá; o outro, porque conta a história de pessoas, deixa perpassar o sentimento e apresenta homens que enfrentam a sorte e o mar com as suas mãos, a sua teimosia, a sua força, não faltando a marca da fé no patrono, Senhor Jesus das Chagas.
A publicação é dirigida por Rui Cunha, fotógrafo de Sesimbra. Algumas das fotografias e uma outra versão do texto tinham já sido publicados na blogosfera.
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