"O mar, esse elemento que tão caprichoso se nos antolha e que todavia tão sujeito é ás leis pela Natureza dictadas, essa vastidão de aguas que umas vezes fascina como um abysmo e outras apavora como uma fera, mas que sempre nos causa admiração e sympathia, - o mar, estrada aberta á comunicação das terras e dos povos, esphynge que excita as elucubrações do philosopho e os devaneios do poeta, - o mar tem-se imposto desde remotas eras ao espirito do homem sempre que este se ha incontrado em presença das scenas maravilhosas de que as suas aguas são theatro."
in O Mar. Col. "Bibliotheca do Povo e das Escolas" (52). Lisboa: David Corazzi Editor, 1883.
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