"Homenagem a Manel Bola", na Feira de Santiago 2017, em Setúbal
Se Manuel Bola, nome por que
ficou conhecido o actor que tinha o nome real de Carlos Rodrigues, estivesse
entre nós, faria 73 anos no domingo, 3 de Setembro.
Não está, as nossas saudades
trazidas pelo tempo em que com ele estivemos, falámos, rimos e colaborámos são
muitas. E a nossa memória vai-se encarregando de o trazer até nós naquilo que
ele teve de melhor, que foi o culto da humanidade, da amizade, aliados a um
saber e a uma disponibilidade impressionantes.
Manuel Bola passou pelo teatro
(vários grupos), pela televisão, pelo cinema, animou sessões públicas
culturais, divulgou forma de fazer teatro e cultura e deixou três livros - dois
de poemas, Sem Amor (Setúbal:
Estuário, 2005) e Poemas a Soar a Manhã
(Setúbal: Muito Cá de Casa, 2013), e um de contos, Histórias do Pincel da Barba (Setúbal: Muito Cá de Casa, 2015).
Essa mesma memória vai ser
assinalada no dia dos seus 73 anos, quando, pelas 11 horas, frente ao Fórum Municipal Luísa Todi, for inaugurado monumento evocativo com o gesto de
saudação que lhe era conhecido, obra de arte com a assinatura de Jorge Pé-Curto.
A sessão vai ainda ter a presença do Teatro Animação
de Setúbal, grupo em que ele militou, e da recém-criada Associação Cultural
TOMA (Teatro Oficina Manel Bola).
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