Bom 2017, em primeiro lugar!
O ano de 2017 foi declarado pela
ONU como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, mas
aquilo que pode ser assinalado neste ano em virtude das datas “redondas” é
muito, como se pode ver:
800 anos (1217) - criação do
primeiro convento dominicano em Portugal (Montejunto, Alenquer);
750 anos (1267) - Tratado de
Badajoz (Castela renuncia à posse do Algarve, em 16 de Fevereiro);
550 anos (1467) - nascimento de
Erasmo de Roterdão (28 de Outubro);
500 anos (1517) - provável primeira representação
de Auto da Barca do Inferno, de Gil
Vicente; nascimento de Francisco de Holanda (6 de Setembro) e do padre jesuíta Manuel
da Nóbrega (18 de Outubro);
450 anos (1567) - publicação da Crónica de D. João II, de Damião de Góis;
400 anos (1617) - decapitação dos
missionários portugueses João Baptista Machado (jesuíta) e Pedro Assunção
(franciscano) no Japão (22 de Maio)
300 anos (1717) - 1ª reunião da
futura Academia Real da História Portuguesa (Dezembro de 1717)
200 anos (1817) - fundação dos
Maristas; morte de Gomes Freire de Andrade (18 de Outubro) e de Madame de Staël (14 de Julho);
nascimento do lexicógrafo Pierre Larousse (23 de Outubro);
150 anos (1867) - abolição da
pena de morte em Portugal para crimes civis, extinção da roda de enjeitados;
Alexander Bell estabelece a primeira ligação telefónica (10 de Março); criação
da Polícia Cívica, actual PSP (2 de Julho); Nobel faz a primeira demonstração
da dinamite numa pedreira (14 de Julho); nascimento de Raul Brandão (12 de Março), de António Nobre (16 de
Agosto), de Camilo Pessanha (7 de Setembro) e de Marie Curie (7 de Novembro);
100 anos (1917) - aparições de Nossa Senhora em Fátima (13
de Maio); Revolução Russa de Outubro (7 de Novembro); partida do Corpo
Expedicionário Português (CEP) para a Flandres (embarque do primeiro
contingente em 26 de Janeiro), em que se integrou o 3º Batalhão do Regimento de
Infantaria 11 de Setúbal; nascimento de Nat King Cole (17 de Março), de Ella
Fitzgerald (25 de Abril), de John Kennedy (29 de Maio), de Josué Montello (21
de Agosto), de Óscar Lopes (2 de Outubro), de Júlio Resende (23 de Outubro), de Romeu Correia (17 de
Novembro) e de António José Saraiva (31 de Dezembro); morte de Manuel de Arriaga (5 de Março), de António Gonçalves Curado
(4 de Abril), de Luís Zamenhof, criador do esperanto (14 de Abril), de
Hermenegildo Capelo (4 de Maio), de António Feijó (20 de Junho), de Edgar Degas
(27 de Setembro), de Auguste Rodin (17 de Novembro), de Emile Durkheim
(15 de Novembro) e de Sidónio Pais (8 de Dezembro); publicação de Cantos, de Ezra Pound; primeira
utilização do termo “surrealistas” por Guillaume Apollinaire (para qualificar
os cenários e roupagens feitos por Picasso para o bailado “Parade”);
50 anos (1967) - assalto ao Banco
de Portugal na Figueira da Foz (17 de Maio); morte de Palmira Bastos (10 de
Maio) e de “Che” Guevara (9 de Outubro).
E, tendo-se já referido duas
efemérides em que a região de Setúbal pode estar envolvida (os centenários da
participação do CEP na Flandres, no âmbito da I Grande Guerra, e do nascimento
de Romeu Correia), mais algumas dessas datas “redondas” se entroncam com Setúbal
neste 2017, como sejam:
600 anos (1417) - D. João II visita Setúbal (23 de Julho);
450 anos (1567) - morte de D. Gonçalo Pinheiro (14 de
Novembro), setubalense, bispo de Viseu, participante no Concílio de Trento;
200 anos (1817) - nascimento de João Carlos de Almeida
Carvalho, coleccionador de histórias e factos de Setúbal e construtor de um
arquivo inesquecível para a história local sadina (5 de Março)
150 anos (1867) - primeira actuação da Sociedade
Filarmónica Capricho Setubalense (22 de Novembro);
100 anos (1917) - fundação do União Futebol Comércio e
Indústria (24 de Junho); nascimento de Ricardo Correia (7 de Janeiro), dirigente associativo e autor de história local;
70 anos (1947) - publicação da segunda obra de Sebastião da Gama, Cabo da Boa Esperança (Dezembro).
70 anos (1947) - publicação da segunda obra de Sebastião da Gama, Cabo da Boa Esperança (Dezembro).
(actualizado em 7 de Fevereiro)
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