quinta-feira, 2 de maio de 2013

Memória: Álvaro Félix (1951-2013)




Creio que só falei uma vez com Álvaro Félix, em data que não sei precisar. Diverti-me com as suas crónicas humorísticas sobre a vida de Setúbal, aplaudi-o no teatro, espantei-me perante a semelhança quando “fez” a estátua de Bocage, emocionou-me na última representação que lhe vi, no Forum, na peça sobre Luísa Todi. Um senhor do teatro. Uma voz inconformada. Uma figura inconfundível.
A notícia do falecimento chegou ontem. Setúbal fica mais pobre. A cultura também. Nós também. Fica a memória. E vários registos: como este, em viva voz, no programa "Arestas de Vento", de Ricardo Cardoso, ou este, em letra, n'O Setubalense, de 5 de Setembro de 2011, num retrato assinado por Vera Gomes.
[Foto: Álvaro Félix e Bocage, em 15 de Setembro de 2005, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal, ao lado do quadro dos notáveis sadinos]

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