A Doca dos Pescadores, em Setúbal, foi invadida por duas dezenas de golfinhos multicores, pretextos para imaginações variadas e para mensagens entre a cidadania e a arte. É a exposição “Golfinho Parade”, inaugurada na tarde de ontem, que vai colorir aquele espaço até Setembro.
De cerca de três centenas e meia de projectos que apareceram no concurso para esta exposição foram seleccionados vinte, apresentados por escolas, por grupos ou por artistas individuais, originários de uma geografia entre Bombarral, Ponte de Sor, Grândola, Amora, Palmela e Setúbal.
A iniciativa envolve a Câmara Municipal de Setúbal e diversos parceiros e pretende chamar a atenção para um dos símbolos sadinos – o golfinho roaz – e animar a frente ribeirinha, propósitos que se associam ao facto de a baía de Setúbal integrar o Clube das Mais Belas Baías do Mundo. Esta exposição pode, de resto, ser conjugada com uma visita à Casa da Baía, na Avenida Luísa Todi, onde estão expostos todos os projectos que se candidataram à “Golfinho Parade”.
Os títulos dados à vintena de golfinhos saltitantes pela Doca dos Pescadores são: “Sado Adentro”, “O Fim das Linhas”, “Palavras de Amor”, “golFadinho do Estudante”, “Tributo a Poseidon”, “A Multiculturalidade nas Nossas Mãos”, “Preservação dos Golfinhos e sua Sobrevivência”, “Qualidade Rara de Sereia”, “Fragmento Azul”, “Já Golfinho Não Sou…”, “Mar de Cores”, “Terceiro Olho”, “Face it”, “Metamorfose do Rio”, “Tempo de Continuar”, “Vejo da Minha Janela”, “A Gala de Neptuno”, “Rio Azul”, “Sem Título” e “Golfinho Sor”.
O visitante pode contemplar a harmonia e a elegância do que são os saltos dos golfinhos, estando as peças nas diversas fases do salto dos roazes, e dará o tempo ali gasto a contemplar a arte e a natureza por bem utilizado.
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