A 13ª edição do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama está em curso, podendo os trabalhos ser entregues até 31 de Março. Organizado pelas Juntas de Freguesia de Azeitão (S. Lourenço e S. Simão), tem a parceria da Câmara Municipal de Setúbal, da Associação Cultural Sebastião da Gama e da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense. O trabalho que venha a ser premiado (em sessão que decorrerá em 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente), além do valor pecuniário, terá também incluída a sua publicação a cargo da organização do Prémio.
O Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama foi certame criado em 1988, em Azeitão, pelas Juntas de Freguesia de S. Lourenço e de S. Simão, e teve realização anual até 1993 (6ª edição). A partir daí, passou a ser um concurso bienal até à sua 10ª edição, tendo depois sofrido interrupção. O certame foi retomado em 2007 (11ª edição) e teve a mais recente edição em 2009.
O primeiro trabalho vencedor deste Prémio, em 1988, foi a obra Água das Pedras, assinado pelo pseudónimo Maria Helena Salgado, correspondendo à autora Maria do Rosário Pedreira, escritora e editora reconhecida. Este trabalho mereceu publicação no ano seguinte (Setúbal: Folha d’Hera). Nesta primeira edição do Prémio, houve 131 trabalhos a concurso e, simultaneamente, foi lançado o concurso de “Jogos Florais Juvenis O Segredo é Amar”, que, devido à escassa participação, não teve prémio atribuído. Pelo júri de 1988 passaram Arlindo Mota, Joana Luísa da Gama e José Jorge Letria.
Outros vencedores das várias edições deste Prémio foram Hugo Santos (1989 e 1991), Maria Graciete Besse (1992), Graça Pires (1993), João Carlos Lopes Pereira (1995), Alberto Marques (1997), António Menano (2001), Amadeu Baptista (2007) e José Carlos Barros (1990 e 2009). Além do primeiro vencedor, outros trabalhos que obtiveram o primeiro lugar nas várias edições deste Prémio tiveram publicação: Uma abstracção inútil, de José Carlos Barros (Évora: Declives, 1991); O aprendiz de ventos, de Hugo Santos (Lisboa: Vega / Ulmeiro, 1992); Errâncias, de Maria Graciete Besse (Lisboa: 1992); Labirintos, de Graça Pires (Murça: Câmara Municipal de Murça, 1997); O Bosque Cintilante, de Amadeu Baptista (Azeitão: Juntas de Freguesia de S. Lourenço e de S. Simão, 2007). Pelo júri deste Prémio passaram, além dos nomes já referidos, também Ana Mafalda Leite, Luís Rosa, Ernesto Rodrigues, Luís Fagundes Duarte, Fernando Campos, Maria Helena Reis Horta, José Correia Tavares, Vergílio Alberto Vieira, José do Carmo Francisco e Ruy Ventura, entre outros.
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