Na tarde de sábado, foi inaugurada em Setúbal a exposição que celebra os 50 anos de pintura de Adão Rodrigues.
Na intervenção que improvisou, duas coisas lembrou o pintor, de que quero dar conta. A primeira, sobre as suas memórias da Setúbal da infância, em que recordou os dois professores da Escola João Vaz que mais o impressionaram – Alberto Fialho e Sebastião da Gama, um e outro pela expressão, pela dedicação, pelo exemplo, pela descoberta que nele fizeram de que se deveria dedicar à pintura. Apesar de não ter sido aluno de Sebastião da Gama, Adão Rodrigues recordou o professor da boina cuja presença era desejada pelos alunos.
Na intervenção que improvisou, duas coisas lembrou o pintor, de que quero dar conta. A primeira, sobre as suas memórias da Setúbal da infância, em que recordou os dois professores da Escola João Vaz que mais o impressionaram – Alberto Fialho e Sebastião da Gama, um e outro pela expressão, pela dedicação, pelo exemplo, pela descoberta que nele fizeram de que se deveria dedicar à pintura. Apesar de não ter sido aluno de Sebastião da Gama, Adão Rodrigues recordou o professor da boina cuja presença era desejada pelos alunos.
Alberto Fialho (1917-1984), casado com Maria de Lurdes Fialho (1921-2003), também professora, teve forte relação de amizade com Sebastião da Gama (1924-1952). Um testemunho dessa ligação é a dedicatória que Sebastião da Gama registou no livro Nós – Os finalistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa fomos assim… de 1942 a 1946, o seu livro de curso: “Para a Lurdinhas e para o Alberto – porque são meus amigos do coração e porque lhes pago na mesma moeda – 9/XII/1947”.
A segunda referência interessante de Adão Rodrigues nessa apresentação foi para Setúbal, terra de adopção a que sempre tem estado ligado. Sendo um homem do Norte, procura a paisagem nortenha quando se sente alegre, mas busca a luminosidade de Setúbal quando o estado de espírito é mais fechado, registando que a luz sadina sempre o marcou.
A acompanhar esta exposição, que reúne cerca de sete dezenas de obras, há o catálogo, com texto de José-Luís Ferreira, que assim define a obra de Adão Rodrigues: “é, essencialmente, originária de uma intuição estética de pronunciadíssima raiz intimista, envolvida na prospecção permanente das expressões inovatórias, no desenho, na colagem, na gravura e, a partir da pintura convencional, introduz a consequência dos seus resultados, numa semântica de conteúdo e ritual poético, dotando a sua arte de uma identidade de linguagem, onde se valorizam os processos visuais da leitura intuitiva”.
Nascido no Porto, em 1935, o pintor veio para Setúbal ainda criança, com 2 anos, aqui tendo vivido até à sua juventude, frequentando a Escola Industrial e Comercial João Vaz. Depois, foi estudar para Lisboa, para a Escola de Artes Decorativas António Arroio. Por Lisboa ficou, mas a sua primeira exposição individual aconteceria em Setúbal, corria o ano de 1959. Voltou em exposições individuais a Setúbal em 1984, 1986 e 1994. Meio século depois da sua mostra inaugural, é também em Setúbal que ocorre uma sua exposição individual, que pode ser vista nas antigas instalações do Banco de Portugal (Av. Luísa Todi) até 29 de Agosto.
A segunda referência interessante de Adão Rodrigues nessa apresentação foi para Setúbal, terra de adopção a que sempre tem estado ligado. Sendo um homem do Norte, procura a paisagem nortenha quando se sente alegre, mas busca a luminosidade de Setúbal quando o estado de espírito é mais fechado, registando que a luz sadina sempre o marcou.
A acompanhar esta exposição, que reúne cerca de sete dezenas de obras, há o catálogo, com texto de José-Luís Ferreira, que assim define a obra de Adão Rodrigues: “é, essencialmente, originária de uma intuição estética de pronunciadíssima raiz intimista, envolvida na prospecção permanente das expressões inovatórias, no desenho, na colagem, na gravura e, a partir da pintura convencional, introduz a consequência dos seus resultados, numa semântica de conteúdo e ritual poético, dotando a sua arte de uma identidade de linguagem, onde se valorizam os processos visuais da leitura intuitiva”.
Nascido no Porto, em 1935, o pintor veio para Setúbal ainda criança, com 2 anos, aqui tendo vivido até à sua juventude, frequentando a Escola Industrial e Comercial João Vaz. Depois, foi estudar para Lisboa, para a Escola de Artes Decorativas António Arroio. Por Lisboa ficou, mas a sua primeira exposição individual aconteceria em Setúbal, corria o ano de 1959. Voltou em exposições individuais a Setúbal em 1984, 1986 e 1994. Meio século depois da sua mostra inaugural, é também em Setúbal que ocorre uma sua exposição individual, que pode ser vista nas antigas instalações do Banco de Portugal (Av. Luísa Todi) até 29 de Agosto.
[Na foto: Adão Rodrigues e Maria das Dores Meira, Presidente da Câmara Municipal de Setúbal]
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