Sou um deles. Já aqui deixei em aberto essa possibilidade (em 27 de Junho). Uma prova aparentemente equilibrada, onde pesaram muitas coisas e outras – que deveriam lá ter entrado – estiveram ausentes. No enunciado da prova, além das questões, os alunos podiam saber quanto valia cada resposta. No entanto, não sabiam – ninguém sabia, porque os critérios só foram divulgados depois da prova – o que era necessário para chegarem às cotações máximas ou o que os poderia levar a não terem sequer cotação nas respostas dadas. Três exemplos:
1º) As maiúsculas – uma resposta integralmente escrita em maiúsculas submete a cotação final a uma desvalorização de três pontos; o uso indevido de maiúscula inicial em qualquer resposta leva ao desconto de um ponto (se ocorrer até 2 vezes) ou de dois pontos (se ocorrer 3 ou mais vezes).
2º) No item sobre o episódio de Inês de Castro d’Os Lusíadas, a resposta deve contemplar um texto em que o examinando integra seis elementos, sendo um deles a indicação das personagens históricas mencionadas nas estrofes camonianas; no domínio dos conteúdos, se a resposta não identificar “inequivocamente as três personagens históricas mencionadas”, vale zero.
3º) No grupo de “funcionamento da língua”, a primeira questão pede ao aluno que indique, de uma lista de dez palavras, as cinco palavras graves (quanto à acentuação); o que o aluno não sabe é que só tem pontos nessa resposta se acertar em 5, em 4 ou em 3 das palavras graves (sendo necessário que, neste último cenário de resposta, não indique mais nenhuma palavra que esteja errada).
Naturalmente, gostaria que os meus alunos tivessem resultados que os compensassem pelo esforço que fizeram. Mas reconheço que critérios destes (que duvido que algum professor aplique ao longo do ano lectivo, sobretudo no domínio dos descontos) dificultam a resolução de uma prova com sucesso, havendo ainda a questão (que não é de somenos) de não terem sido divulgados previamente no que à tipologia da resposta respeita. Os critérios estão disponíveis na página do GAVE.
1º) As maiúsculas – uma resposta integralmente escrita em maiúsculas submete a cotação final a uma desvalorização de três pontos; o uso indevido de maiúscula inicial em qualquer resposta leva ao desconto de um ponto (se ocorrer até 2 vezes) ou de dois pontos (se ocorrer 3 ou mais vezes).
2º) No item sobre o episódio de Inês de Castro d’Os Lusíadas, a resposta deve contemplar um texto em que o examinando integra seis elementos, sendo um deles a indicação das personagens históricas mencionadas nas estrofes camonianas; no domínio dos conteúdos, se a resposta não identificar “inequivocamente as três personagens históricas mencionadas”, vale zero.
3º) No grupo de “funcionamento da língua”, a primeira questão pede ao aluno que indique, de uma lista de dez palavras, as cinco palavras graves (quanto à acentuação); o que o aluno não sabe é que só tem pontos nessa resposta se acertar em 5, em 4 ou em 3 das palavras graves (sendo necessário que, neste último cenário de resposta, não indique mais nenhuma palavra que esteja errada).
Naturalmente, gostaria que os meus alunos tivessem resultados que os compensassem pelo esforço que fizeram. Mas reconheço que critérios destes (que duvido que algum professor aplique ao longo do ano lectivo, sobretudo no domínio dos descontos) dificultam a resolução de uma prova com sucesso, havendo ainda a questão (que não é de somenos) de não terem sido divulgados previamente no que à tipologia da resposta respeita. Os critérios estão disponíveis na página do GAVE.
Sem comentários:
Enviar um comentário