O diário Público começou a editar a colecção "Primeiras edições facsimiladas" a propósito da passagem dos 500 anos da Biblioteca da Universidade de Coimbra. O primeiro número da colecção foi essa obra que é fundacional em termos de identidade e que continua a obra magna da cultura e da literatura portuguesa que é Os Lusíadas, de Camões, pela primeira vez editada em 1572, saída na 3ª feira passada. Para 15 de Outubro, 3ª feira (dia em que saem os vários títulos da colecção), será a vez do Padre António Vieira e do seu livro "anteprimeiro" da História do Futuro, que teve primeira edição em 1718.
Uma colecção simpática e importante, que a todos mostrará também a história do livro em Portugal, além de fazer um percurso por obras identitárias da cultura portuguesa, tal como se pode ver pela lista dos títulos que se seguem aos dois já enunciados: Mau tempo no Canal (1944), de Vitorino Nemésio (22 de Outubro); O crime do padre Amaro (1876), de Eça de Queirós (29 de Outubro); Portugal na balança da Europa (1830), de Almeida Garrett (5 de Novembro); Esteiros (1941), de Soeiro Pereira Gomes (12 de Novembro); Nome de guerra (1938), de Almada Negreiros (19 de Novembro); A confissão de Lúcio (1914), de Mário de Sá-Carneiro (26 de Novembro); Portugal pequenino (1930), de Maria Angelina e Raul Brandão (3 de Dezembro); As praias de Portugal (1876), de Ramalho Ortigão (10 de Dezembro); Fado (1941), de José Régio (17 de Dezembro); Só (1892), de António Nobre (24 de Dezembro); Contarelos (1942), de Irene Lisboa (31 de Dezembro); Grandes aventuras de um pequeno herói (1946), de Natália Correia (7 de Janeiro); Mensagem (1934), de Fernando Pessoa (14 de Janeiro) e Coração, cabeça e estômago (1862), de Camilo Castelo Branco (21 de Janeiro). A não perder!
Sem comentários:
Enviar um comentário