“Vivemos tempos de muita informação, mas de escassa
sabedoria. Tempos de polimatia. Neles assistimos, demasiadas vezes, a decisões
insensatas, portadoras de consequências negativas para o longo prazo, apoiadas
na ilusão arrogante de um conhecimento incapaz de compreender os seus limites e
insuficiências.»
O parágrafo que transcrevo é a abertura do texto de Viriato Soromenho-Marques na última edição do JL (“O saber do mar”. JL –
Jornal de Letras: nº 1103, 09.Janeiro.2013, pg. 33). Essa colaboração versa a questão do mar e da atenção que Portugal lhe deveria dar e vale a pena ser lida para que não se ande sempre a desprezar o óbvio. Mas esta abertura é oportuna também pelo momento em que estamos, porque ela vale para os cenários que nos têm sido apresentados, de contínuo desgaste, de desaproveitamento, de inconsistência, de arrogância... de falta de sabedoria. O mar será, apenas, um exemplo...
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