O país tem vivido desde há longas semanas em período de campanha eleitoral. Acabou-se. Já não há desculpas para tantas discussões de projectos ou programas, para incumprimentos, para obras em cima das eleições.
O país tem vivido com o barulho ensurdecedor de altifalantes, de cartazes a esmo, de fotografias nas praças, jardins, ruas, esquinas. É tempo de regressar à obra, de limpar o rosto dos nossos espaços, de começar (ou continuar) a cumprir os projectos que levaram aos votos.
Muitos resultados contrariaram sondagens feitas sabe-se lá como. Setúbal foi, aliás, um dos casos. Está visto que os resultados locais não se pautam pela batuta dos resultados nacionais, muito embora as interpretações surjam quase sempre a estabelecer relações entre uns e outros. Houve quem apostasse na continuidade do quadro de resultados, com escassíssimas alterações, argumentando com a perpetuidade de quem está no poder e com a dificuldade em modificar os resultados. Enganos, claro! Foi um bom ensaio para o que pode suceder daqui a quatro anos, quando muitos dos presidentes agora reeleitos não puderem ser candidatos...Por agora, no dia seguinte e nos que virão depois, é urgente regressar à obra, que será muito mais implacável do que a propaganda ou a demagogia com que se encheram recintos durante este Verão. É isso que se espera!
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