sexta-feira, 8 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A farinha agradece...

quarta-feira, 6 de maio de 2009
Política caseira (11) - Pedro Namora "monarquiza-se" para a Câmara de Setúbal
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terça-feira, 5 de maio de 2009
Contenham-se, caramba!
domingo, 3 de maio de 2009
Já tínhamos percebido que havia gostos duvidosos na escolha de livros para venda em alguns locais
"Não há razão nenhuma para essa censura", diz Ubaldo Ribeiro. "Imagino que eles também não vendam Henry Miller ou outros autores desse tipo". Pedindo ao editor que "não se incomode nem se aborreça", o escritor declara-se "chateado" com "este acto censório", que qualifica como "irónico" e quase "suspeito": "Parece uma jogada sua de marketing para poder aumentar as vendas do livro, coisa que sucedeu da primeira vez".
Dia da Mãe
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais…
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém…
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe…
Sebastião da Gama, 07-03-1945
sábado, 2 de maio de 2009
Memória: José Gomes Sanches (1936-2009)

Hoje, pela manhã, a Fátima telefonou-me, ia eu a caminho de uns livros. “Sabe que morreu o Dr. Sanches?” Logo ali me atacou a saudade e me inundou a memória. E, ao chegar a casa, tive que espreitar alguns dos seus poemas. Reproduzo o soneto "Fuga", que abre o seu último livro:

José dos Reis Gomes Sanches nasceu em Aldeia Velha, no Sabugal, em Janeiro de 1936. Na juventude, estudou em Vila Nova de Gaia. Cursou Direito, tendo estudado em Coimbra mas concluindo a licenciatura em Lisboa. Vivia em Setúbal desde 1977. Deixou publicadas as obras Percurso de circunstâncias (Setúbal: 2002) e Espaço de memórias (Setúbal: 2006), ambas em edição de autor. No prefácio para o seu primeiro livro, notou Resendes Ventura: “Maravilha-me e espanta-me sempre a vibração poética em que permanentemente o vejo. A respeito de tudo, em todas as circunstâncias, é o lado estético que o apanha! Vivendo assim, era inevitável que (…) ficasse com os bolsos cheios de versos (…). É assim, efectivamente, que todos os dias o encontramos e é assim mesmo que gostamos de o encontrar: sempre carregado de versos! Seus e dos seus mestres!”
Às 23h10: A Fátima fez-me chegar uma foto de Gomes Sanches tirada há cinco anos, na sessão sobre o 30º aniversário do 25 de Abril que houve na Culsete. Aqui a deixo. E também um poema de adeus, assinado por Resendes Ventura (Manuel Medeiros), escrito no dia de hoje.
MEU POETA E MEU IRMÃO
In Memoriam para o poeta Gomes Sanches
José meu poeta e meu irmão
quantas vezes me pedias
para te ensinar a ti
o que para mim não sabia
e contigo é que aprendia
agora que me morreste
e à mãe terra vi descer
o corpo que te traía
tão sujeito que me sinto
à mesma dor sem remédio
do tanto que não sabia
como é que vou aprender
o que contigo aprendia
meu poeta e meu irmão
sem ti estou mais sozinho
neste resto de caminho
que me resta percorrer
fique a última lição
que me deixaste ao morrer
em pobreza de saber
e que em pobreza retive
por não sabê-la aprender
“EM MISTÉRIO É QUE SE VIVE”
R. V.
Setúbal, Dia do enterro do poeta Gomes Sanches
2.Maio.2009
Intervalo (13)
Não, estou a treinar para morrer!
2 - Quando se leva um electrodoméstico a uma casa de consertos e o técnico pergunta: Está avariado?
3 - Quando está a chover e percebem que se vai encarar a chuva, perguntam: Vais sair com esta chuva?
4 - Quando uma pessoa acaba de se levantar e perguntam: Já acordaste?
Não, sou sonâmbulo!
5 - Alguém liga para o telefone fixo e pergunta: Onde estás?
No Pólo Norte! Um furacão levou a minha casa pra lá!
6 - Quando se acaba de tomar banho e alguém pergunta: Tomaste banho?
Não, mergulhei na sanita, de cabeça!
7 - Quando se está à frente do elevador da garagem do prédio onde se mora e chega alguém que pergunta: Vai subir?
8 - Um rapaz chega a casa da namorada com um enorme ramo de flores. E ela diz: Flores?
Não, são rabanetes.
9 - Quando se está na casa-de-banho e alguém bate à porta e pergunta: Tem gente?
Não! É o cócó que está a falar!
10 - Entra-se num banco com um cheque e pede-se para trocar: Em dinheiro?
Não, pode ser em clips!...
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Sobre dinheiro para os partidos, multas por poluição e touros de Salvaterra
(...) Porque depositar tais quantias de dinheiro não se justifica no tempo dos cheques e das transferências interbancárias, a não ser quando se pretende esconder a origem das notas. O "dinheiro vivo", ao contrário das outras formas de pagamento, não deixa rasto.