terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Sobre o que as televisões mostram e dizem da pandemia...

 

Surge assinada por cerca de 40 nomes a "Carta aberta às televisões generalistas nacionais", documento divulgado hoje na imprensa - no caso, a transcrição é feita a partir da edição do Público.

Lê-se a "Carta" e há um sentir que nos é comum. As imagens e as opiniões com que temos sido bombardeados são opressoras, primam pela repetição até à náusea, nem sempre são esclarecedoras, quase nunca acrescentam nada ao já sabido, extrapolam para áreas que não têm relação com a saúde ou com o bem-estar, fomentam a angústia, mexem de forma inoportuna com quem trabalha, contentam-se com o estado do caos.

Não era preciso que a comunicação fosse isto. Não era. Daí que a "Carta" seja oportuna. Mesmo que não venha a ter efeitos, porque o mundo dos "media" é o que é (e nem sempre é bom). De facto, ética, sobriedade e contenção deveriam ser três elementos basilares da construção da informação sobre a pandemia! Lamentavelmente, não é o que nos servem todos os dias!...


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