O poema foi escrito em 7 de Fevereiro de 1950, exactamente dois anos antes de o seu autor, Sebastião da Gama, falecer. Teve a primeira publicação na terceira (e última) obra que o poeta editou, Campo Aberto (1951).
No quarto fascículo da revista Sísifo, editada em Coimbra sob a direcção de Manuel Breda Simões, foi publicada uma carta de Sebastião da Gama como resposta a um inquérito que a revista promovera. À pergunta "Que pensa da Poesia em geral, e da sua própria Poesia?", o poeta de Azeitão respondia: "Minhas ideias acerca da Poesia. Vide: Louvor da Poesia, in Campo Aberto. Será tudo? Olhe que a resposta não é para posar. É que só nos versos sei o que penso da Poesia." Sebastião da Gama não chegaria a ver este número da revista porque faleceu enquanto a publicação era preparada...
O poema está gravado em laje no Parque dos Poetas, em Oeiras, nesse conjunto artístico que pretende homenagear poetas portugueses do século XX.
Trago-o hoje para assinalar o Dia Mundial da Poesia.
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