A semana que passou foi pródiga no reconhecimento de
marcos de Portugal como fazendo parte da memória da Humanidade. A decisão da
UNESCO em reconhecer o registo do diário da viagem de Vasco da Gama até à Índia
(supostamente da autoria do cronista Álvaro Velho, propriedade da Biblioteca
Pública Municipal do Porto) como documento importante para a memória do mundo e
de atribuir à Universidade de Coimbra o estatuto de integrante do património
mundial constituem duas marcas na importância cultural do nosso país.
Se o diário da viagem de Vasco da Gama é considerado
como “um testemunho verdadeiro da forma como Vasco da Gama, à frente da sua
frota, descobriu a rota marítima para a Índia”, numa aventura “sem precedentes”,
e “um momento determinante que mudou o curso da História”, porque esta viagem
originou “uma série de acontecimentos que viriam a transformar o mundo”, já a
Universidade de Coimbra foi escolhida porque se tornou “uma referência para os
outros estabelecimentos de ensino superior no mundo lusófono onde exerceu uma
influência máxima na difusão do saber e da literatura”, sendo que “Coimbra
surge como exemplo assinalável de cidade universitária integrada com uma
tipologia urbana específica e tradições rituais e culturais próprias que foram
perpetuadas”.
Um país
de parabéns! Que muito ganha em preservar o seu património, a sua identidade.
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