Está o ano de 2021 fadado para terminar duas décadas cuja intenção foi importante: a Década para a Segurança Rodoviária (2011-2021) e a Década das Nações Unidas sobre a Biodiversidade (2011-2021). Entretanto, organizações internacionais atribuíram a 2021 propósitos fortes: a ONU aprovou-o como Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil; a FAO denominou-o Ano Internacional das Frutas e Legumes; a Comissão Europeia baptizou-o como Ano Europeu do Transporte Ferroviário. Poderão ser apenas intenções, poderão. Mas fazem-nos pensar, desafiando para mudanças...
Quanto a datas redondas, 2021 é rico para assinalar memórias e para revisitações, pois passam...
700 anos (1321) sobre o falecimento de Dante Alighieri (em Setembro);
500 anos (1521) sobre o falecimento de Fernão de Magalhães (27 de Abril);
250 anos (1771) sobre o nascimento de Manuel Fernandes Tomás (30 de Junho);
200 anos (1821) sobre: a abolição da Inquisição em Portugal (31 de Março); a criação do primeiro banco português (Banco de Lisboa, que, em 1846, se transformaria no Banco de Portugal); o nascimento de Fiodor Dostoievski (11 de Novembro); o falecimento de Napoleão Bonaparte (5 de Maio);
150 anos (1871) sobre: as Conferências Democráticas do Casino (22 de Março a 26 de Junho); a proclamação da Comuna de Paris (18 de Março); o nascimento de Alfredo da Silva (30 de Junho); o falecimento de Júlio Dinis (12 de Setembro);
100 anos (1921) sobre: a primeira ligação aérea Lisboa-Funchal (22 de Março); o início da publicação do Diário de Lisboa (7 de Abril); a designada “Noite Sangrenta” em Lisboa (19 de Outubro); a fundação do Partido Comunista Português (6 de Março) e do Sporting Clube de Braga (19 de Janeiro); a descoberta da insulina (27 de Julho); a atribuição do Nobel da Física a Albert Einstein; a criação do PEN Internacional (5 de Outubro); o nascimento de Mario Lanza (31 de Janeiro), Mário Moniz Pereira (11 de Fevereiro), Simone Signoret (25 de Março), Peter Ustinov (16 de Abril), Vasco Gonçalves (3 de Maio), Andrei Sakharov (21 de Maio), Filipe Duque de Edimburgo (10 de Junho), Matilde Rosa Araújo (20 de Junho), Carlos de Oliveira (10 de Agosto), Maria Judite de Carvalho (18 de Setembro), Paulo Freire (19 de Setembro), Yves Montand (13 de Outubro), George Brassens (22 de Outubro), Charles Bronson (3 de Novembro) e Jorge Listopad (26 de Novembro); o falecimento de Gomes Leal (29 de Janeiro), Ângelo de Lima (14 de Agosto) e Saint-Saens (16 de Dezembro);
60 anos (1961) sobre o início da guerra colonial;
50 anos (1971) sobre o falecimento de Louis Armstrong (6 de Julho);
30 anos (1991) sobre a publicação de O Evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago;
25 anos (1996) sobre o falecimento de David Mourão-Ferreira.
Em Setúbal, houve também acontecimentos, importantes no contributo para a história e para a cultura nacional, cujos aniversários com datas redondas ocorrem em 2021, como:
550 anos (1471) sobre o casamento de D. João II com D. Leonor de Lencastre (22 de Janeiro), ocorrido em Setúbal;
300 anos (1721) sobre o nascimento do cientista sadino José Joaquim Soares de Barros e Vasconcelos (19 de Março);
150 anos (1871) sobre: a inauguração da estátua a Bocage, na praça que tem o seu nome (21 de Dezembro); o nascimento de Manuel Padilha (17 de Fevereiro, director de O Elmano) e de Manuel José Envia (11 de Março, director de O Sado e autor de história local);
100 anos (1921) sobre: o nascimento do professor e escritor Rogério Peres Claro (6 de Outubro); o falecimento do pintor Pereira Cão (16 de Janeiro);
70 anos (1951) sobre a publicação da obra Campo Aberto, de Sebastião da Gama;
60 anos (1961) sobre a inauguração do Museu de Setúbal (15 de Fevereiro).
Assim 2021 permita que as condições e as vontades se congreguem no conhecimento de identidades e nos encontros com valores que têm feito a história e a cultura que nos rodeiam!
1 comentário:
Muito bom.
Parabéns e obrigado, João.
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