O projeto para 30 poemas de Bocage andarem
à solta pela cidade de Setúbal, denominado "Bocage - 30 poemas na
rua", teve a sua segunda fase de instalação há dias. Com a participação do
Teatro Estúdio Fontenova, da Câmara Municipal de Setúbal e de diversos artistas
e actores, uns para darem cores aos poemas, outros para lhes emprestarem a voz,
o segundo grupo de quatro recantos, preenchido com oito poemas, está espalhado
pela cidade, em sítios relacionados com o tempo de Bocage:
5) Na Avenida
Luísa Todi, onde era a beira-mar setecentista, com os poemas "Um governo
sem mando, um bispo tal” (interpretado por Tânia Cardoso e Rodrigo Crespo) e
"Eu me ausento de ti, meu pátrio Sado” (dito por Rafael Bidarra e Matilde Javier Ciria) e a intervenção plástica de Wagner Borges.
6) Na Avenida
Luísa Todi, onde era o Regimento de Infantaria, com os poemas "Sobre o
degrau terrível assomava" (interpretado por Odete Santos) e "Ao
crebro som do lúgubre instrumento” (dito por José Lobo) e a intervenção plástica
de André Mares.
7) Na Avenida
Luísa Todi, onde era o Postigo do Cais, com os poemas "Adamastor cruel! De
teus furores” (interpretado por “Um corpo estranho”) e "Camões, grande
Camões, quão semelhante” (dito por José Nobre) e a intervenção plástica de André
Mares.
8) Na Rua
Arronches Junqueiro, junto à Porta de S. Sebastião, com os poemas "Neste
horrível sepulcro da existência” (interpretado por Maria Clementina) e "Enquanto
o sábio arreiga o pensamento” (dito por Moniztiko) e a intervenção plástica de Prahlad
Fernando Aranda.
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