No 41º aniversário do 25 de Abril, Setúbal oferece uma variedade de eventos para assinalar a data condignamente. Múltiplas, bastantes e interessantes actividades em que a identidade se revela à mistura. Para a agenda!
quinta-feira, 23 de abril de 2015
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Para a agenda - Quando Setúbal passou a cidade
A propósito da passagem de Setúbal a cidade, o Centro de Iniciativas Manuel Medeiros da UNISETI promove hoje palestra a cargo de Alberto Pereira. Na Casa da Cultura. Para a agenda.
Para a agenda - Miguel Real em Setúbal
O mais recente livro de Miguel Real chega a Setúbal pela mão do seu autor. O último Europeu tem apresentação marcada para 25 de Abril, pelas 16h00, na Casa da Cultura. Uma iniciativa do Centro de Estudos Bocageanos. Para a agenda.
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Para a agenda: a religiosidade da Arrábida, por Ruy Ventura
O religioso e a espiritualidade da Arrábida, dimensões nem sempre mostradas, mas presentes na história cultural da serra. Ruy Ventura, há muito tendo enveredado por esse estudo, vai abordar o tema "A criatura e o Criador na religiosidade da Arrábida", por onde passarão Frei Agostinho da Cruz e Sebastião da Gama. Em 26 de Abril, no Seminário de S. Paulo de Almada. Para a agenda.
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sábado, 11 de abril de 2015
Para a agenda: Setúbal nos 155 anos de elevação a cidade
Em 19 de Abril passa o 155º aniversário da elevação de Setúbal a cidade, reinava D. Pedro V. O pedido fora formulado dois anos antes, em 14 de Abril de 1858, em carta assinada pelos membros da Câmara sadina (Aníbal Álvares da Silva, presidente, e José Joaquim Correia, Francisco Joaquim Peres, João Sezinando de Freitas Sénior, Joaquim Mata Guerreiro e Manuel José de Araújo, vereadores). A efeméride é lembrada em programa municipal com várias iniciativas. Para a agenda.
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quarta-feira, 8 de abril de 2015
Para a agenda: Nos 91 anos de Sebastião da Gama
Em 10 de Abril, passam 91 anos sobre o nascimento de Sebastião da Gama, poeta nascido em Azeitão em 1924, com um período de vida que não chegou aos 28 anos e que deixou uma obra reconhecida no domínio da poesia, da pedagogia e do ensaio, apesar de apenas ter publicado três livros e uns quantos poemas em periódicos diversos. A sua obra viria a ganhar projecção postumamente, tendo sido publicados cerca de uma dúzia de títulos, reconhecimento a que não foi alheia a acção desenvolvida por sua mulher, Joana Luísa da Gama (1923-2014), e por vários amigos (como David Mourão-Ferreira, António Manuel Couto Viana, Luís Lindley Cintra, Hernâni Cidade, Matilde Rosa Araújo ou Luís Amaro). Pela pluralidade da sua obra e pela mensagem que transmite, Sebastião da Gama é hoje uma figura da cultura portuguesa, sobretudo nas áreas da literatura e da educação.
Em 10 e 11 de Abril, em Azeitão, será levado a cabo programa comemorativo a cargo da Câmara Municipal de Setúbal, que inclui como pontos altos a leitura de poemas, uma exposição que cruza a poesia do homenageado com a serra da Arrábida e com a fotografia de Maurício Abreu e uma conferência por Alexandre Santos, estudioso do poeta.
[Foto: sítio da Câmara Municipal de Setúbal]
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Para a agenda - Olhar o céu, ver a noite
Uma observação astronómica nocturna em Quinta do Anjo. Para conhecer o Universo, a Terra; para conhecermos o tempo. Com a colaboração do Centro Ciência Viva de Estremoz. Para a agenda.
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Para a agenda - Gala da APPACDM, em Palmela
A gala da APPACDM de Setúbal terá lugar em Palmela, em 10 de Abril. Uma organização em que os utentes têm dado provas de valor, de capacidade, de energia. Para a agenda.
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quinta-feira, 2 de abril de 2015
Hoje, Dia Internacional do Livro Infantil
Passam 210 anos sobre o nascimento de Hans Christian Andersen, o tal mágico escritor dinamarquês que sobrevoa as imaginações, pai de imensas criaturas que povoa(ra)m a infância e que têm emprestado a alma a animações da Disney, por vezes com finais alterados, que os enredos de Andersen nem sempre eram felizes... A data de 2 de Abril passou a ser também a do Dia Internacional do Livro Infantil. Grande homenagem! Ao livro e a Andersen.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Adília Lopes, "Manhã" (2015)
Há
um pequeno texto de Adília Lopes, “Praia”, inserido no seu mais recente livro, Manhã (Porto: Assírio & Alvim /
Porto Editora, 2015), que bem elucida a estrutura desta obra: “Olhó Rajá
fresquinho. Olhá batatinha frita. A praia do Estoril há 50 anos. Nunca gostei
de batatas fritas nem de gelados. Mas gosto de escrever estas coisas.”
Deste
livro, um circular entre a poesia, o diário, o fragmento, a memória, ressalta
esse gosto sentido no “escrever estas coisas”, as mais insignificantes, as mais
lembradas, as mais dotadas de uma simplicidade, seja pela fragilidade, seja
pela imposição do quotidiano, seja pelo gesto de relembrar momentos, gostos,
hábitos de uma vida, num continuado recuo ao passado. De forma serena, poética,
sem necessidade de precisar o momento, antes o deixando a bailar na memória,
algo que vive muito num pretérito imperfeito, responsável por trazer o passado
até ao livro, até ao presente, trajecto assumido numa revelação como esta: “Tenho
54 anos e continuo a pensar como quando tinha 4. Sou feliz assim.”
O
tom autobiográfico é ainda acentuado pela entrada de fotografias da infância e
juventude da autora, elementos que surgem quase a marcar o ritmo desse género.
O primeiro texto, “Colares”, leva a narradora a colar o sítio à sua “recordação
mais antiga”, uma forma de marcar o início da memória. E logo por lá passam
quadros de que não está afastada a literatura, com alusões a Proust e a
Rimbaud. E, quando se chega ao último texto, tem a narradora lembranças capicuas dos 12
e dos 21 anos, volta-se a falar de literatura, do bom que é ler, e, no penúltimo
parágrafo da obra, somos novamente surpreendidos por Proust (novamente a capicua). Para concluir que
a vida adquire sentido por se “ter estudado e lido muito”. Para concluir que
uma parte da vida se escreveu.
Um
livro bonito. Que nos permite conviver com o humor que a vida também tem –
repare-se no texto “Estrelas”: “Na missa, uma velhota a cantar a ladainha a
Nossa Senhora em vez de cantar ‘stella matutina’ cantava ‘estrela na cortina’.
Acho isto lindo.”
A
ler.
Sublinhados
Pessoas – “Todas as pessoas são bonitas. As modas é que são
estúpidas.”
Guerra – “Não gosto nada de guerras. Gosto muito de química mas não sei nada
de explosões nem de explosivos. O Manneken-Pis evitou uma explosão ao fazer
chichi para cima de uns sacos de pólvora. Ainda bem.”
Aprender – “Sem liberdade não se aprende nada.”
Ler – “Estudar e ler é quase o melhor que há.”
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