80 anos de vida, muitos dos quais na ribalta, todos eles na exposição perante o mundo e os outros - eis Maria Clementina. Artista, cidadã, amiga, solidária, poeta. Amanhã, na Casa da Cultura, os amigos e admiradores vão homenageá-la, numa iniciativa promovida pela Divisão de Cultura da Câmara de Setúbal, pela livraria Culsete, pela Uniseti e pela DDLX. A não perder, a vencer as agendas!
No que à escrita respeita, Maria Clementina começou a publicar há exactamente meio século, quando, em 1965, apareceu nos escaparates o volumezinho Vazio... (poemas), assinado pelo pseudónimo Ana Cristina, por onde passa autobiografia, Setúbal, lirismo e sensibilidade. Anos depois, apareceu Alga marinha, também poesia, já com a assinatura própria de Maria Clementina. A sua obra mais recente data de 2013 e é dedicada à arte da representação, O teatro amador em Setúbal durante o século
XX.
Setúbal deve esta homenagem a Maria Clementina. Por mim, estou-lhe grato. Pela sua disponibilidade em colaborar num lote de iniciativas que lhe propus (de que destacarei a colaboração no cd "Sebastião da Gama - Meu caminho é por mim fora"), pela sua franqueza, pelo seu espírito de dádiva e de participação. E estou grato também a quem ma apresentou, depois de me ter falado dela: o Fernando Guerreiro (1938-2013), também ele artista, poeta, de recorte sensível.
Flores, então, para Maria Clementina! Neste palco da vida e dos reencontros!
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