domingo, 21 de setembro de 2014

Para a agenda - O Cabo Espichel que Carlos Sargedas quer mostrar



O Cabo Espichel é assunto na “Revista” do Público de hoje pela mão de Alexandra Prado Coelho, sob o título “Cabo Espichel: Conseguimos salvar o fim do mundo?”
São quatro páginas em que se entrelaçam histórias do Cabo Espichel com a história de um dos seus mais lídimos promotores dos tempos mais recentes, o fotógrafo Carlos Sargedas, de Sesimbra. A justificação é a apresentação do filme Cabo Espichel – Em terras de um mundo perdido, de Sargedas, com música de Miguel Valadares, a ocorrer na semana que agora começa, em Sesimbra.
Espaço que alberga histórias, memórias e lendas fantásticas, a oscilarem entre a espiritualidade, a devoção, a lenda, a festa, o luxo e a paisagem, o Cabo Espichel mantém algo do que é comum designar-se como “finisterra”, ao mesmo tempo que parece desaproveitado, mesmo esquecido. A tentativa de Carlos Sargedas é a força da arte e de uma voz apenas comprometida com a defesa e com a descoberta do património – é que, como refere no final da pequena reportagem, aquele espaço é excelente para filmar e deve ser conhecido, porque ““temos tudo aqui, batalhas navais, vikings, invasões francesas, túmulos, segredos, uma imagem de origem desconhecida, pegadas de dinossauros. Agora, o cinema faz o resto.”
O Cabo Espichel, Sesimbra e a Arrábida foram já motivo de um trabalho fotográfico de Carlos Sargedas, publicado em edição de autor, sob o título de Vertigem Azul, em, 2006.

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