O
Cabo Espichel é assunto na “Revista” do Público de hoje pela mão de Alexandra Prado Coelho, sob o título “Cabo Espichel:
Conseguimos salvar o fim do mundo?”
São
quatro páginas em que se entrelaçam histórias do Cabo Espichel com a história
de um dos seus mais lídimos promotores dos tempos mais recentes, o fotógrafo Carlos
Sargedas, de Sesimbra. A justificação é a apresentação do filme Cabo Espichel – Em terras de um mundo
perdido, de Sargedas, com música de Miguel Valadares, a ocorrer na semana que agora começa, em Sesimbra.
Espaço
que alberga histórias, memórias e lendas fantásticas, a oscilarem entre a
espiritualidade, a devoção, a lenda, a festa, o luxo e a paisagem, o Cabo
Espichel mantém algo do que é comum designar-se como “finisterra”, ao mesmo
tempo que parece desaproveitado, mesmo esquecido. A tentativa de Carlos
Sargedas é a força da arte e de uma voz apenas comprometida com a defesa e com
a descoberta do património – é que, como refere no final da pequena reportagem,
aquele espaço é excelente para filmar e deve ser conhecido, porque ““temos tudo
aqui, batalhas navais, vikings, invasões francesas, túmulos, segredos, uma imagem
de origem desconhecida, pegadas de dinossauros. Agora, o cinema faz o resto.”
O Cabo Espichel, Sesimbra e a Arrábida foram já motivo
de um trabalho fotográfico de Carlos Sargedas, publicado em edição de autor,
sob o título de Vertigem Azul, em,
2006.
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