Depois de ler A guerra nunca acaba, de
Manuel Jorge Marmelo (Lisboa: Glaciar, 2014), na colecção “100 anos da Grande
Guerra” (nº 3), que está a ser publicada semanalmente pela revista Sábado:
Certeza – “As certezas da vida são a coisa mais efémera que
existe.” (pg. 39)
Felicidade – “A felicidade e o seu reverso são como duas faces
da moeda que é a vida.” (pg. 41)
Guerra – “As guerras são quase sempre motivadas pela cobiça
desmedida de um grupo muito pequeno de homens, os quais sacrificam os restantes
à sua ambição e ao objectivo de subjugar povos e países que consideram
inferiores; os impérios são edificados sobre um número incontável de cadáveres,
sem que se perceba muito bem para que serve um império; os impérios não duram
para sempre e, por isso, constituem de algum modo uma espécie de frivolidade.”
(pg. 30)
Guerra – “As guerras nunca acabam. É impossível ganhá-las.
Cada guerra e cada um dos seus mortos carregam a semente da guerra seguinte. (…)
Desde o primeiro homem que matou o seu semelhante por soberba ou cobiça que
estamos a repetir continuamente o mesmo círculo de ódio e vingança.” (pg. 89)
Homem – “O homem é o mais cruel de todos os animais,
excepto quando é o mais bondoso dos seres vivos.” (pg. 53)
Morte / Memória – “A morte mais absoluta é esquecer e ser esquecido.”
(pg. 38)
Morte (em
guerra) – “Numa guerra, qualquer
sítio é bom para morrer. Pode-se morrer a lutar, a fugir ou encolhido num
buraco como um rato do campo.” (pg. 8)
Perda – “Nada é mais perigoso do que um homem que perdeu
alguma coisa que lhe faz falta.” (pg. 83)
Vontade – “Os impulsos e as angústias individuais são uma
força tremenda, tão poderosa em certas circunstâncias como a vontade de mil
homens. (…) Um único desaire é suficiente para mudar para sempre o destino de
alguém e até, se calhar, o rumo da História.” (pg. 33)
1 comentário:
Tenho o livro, comecei a lê-lo, mas depois interrompi a leitura e ainda não terminei.
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