quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Para a agenda: Literatura oral e tradicional em Setúbal



Contar uma história e o prazer de ouvi-la. Os rituais dos contadores de histórias. As histórias da literatura oral e tradicional e os seus ensinamentos ou o seu papel na memória e na identidade. Estes poderão ser temas para conversa na próxima sessão de "Sextas - Arte e Ciência", promovida em Setúbal pelo Synapsis, na sexta-feira, 13 de Outubro, no Museu de Arqueologia e Etnografia de Setúbal, em que Sara Loureiro apresentará, Joaquina Soares intervirá e contadores de histórias participarão. O título é sugestivo: "... entre contos e lendas, uma viagem pela memória e pela literatura oral tradicional". Para a agenda!

Para a agenda: Luís Osório em Setúbal



Luís Osório, jornalista conhecido, publicou agora o seu primeiro romance, A Queda de um Homem. Para falar desta obra, o autor vai estar em Setúbal na sexta-feira, 13 de Outubro, na Casa da Cultura, em mais uma edição "Muito Cá de Casa". A apresentação do autor e da obra estará a cargo de Cláudia Marques Santos e Helena Lebre. Para a agenda!

domingo, 8 de outubro de 2017

A escola e o "susto" das provas de aferição



Ao ler a missiva de Rui Silvares, divulgada nas “Cartas ao Director” no jornal Público de hoje, cruzei-me com a reacção que tive quando li a notícia, há dias, segundo a qual iria haver mais formação para professores porque os resultados dos alunos nas provas de aferição não tinham sido satisfatórios.
É bem o que diz o signatário da carta: os resultados são o que são e quem tem de ser formado são os professores, independentemente da sua experiência, do seu tempo de serviço, dos resultados que vão obtendo num espaço em que, frequentemente, estão sós. É sempre assim: os professores têm de receber formação para isto, para aquilo, para aqueloutro, até para corrigirem testes (mesmo que sejam exames), que é uma coisa que fazem várias vezes ao longo de cada ano lectivo e milhares de vezes ao longo da sua profissão... e quem está de fora fica sempre desresponsabilizado!
“Politicamente correcto” é o que se pode dizer desta medida de “formação”. Mas isso esconde o essencial - o que é a escola, o que a sociedade tem feito da escola e permite que continue a ser feito. O número de alunos por turma, as regras, o facilitismo, as pressões de todos os lados, a ausência de uma valorização da escola, as inconstâncias e as indefinições, a falta de um pacto social educativo... tanta coisa! E tanta gente continua a falar de educação como se estivéssemos entre treinadores de bancada...

É claro que olhar a educação de uma forma administrativa é sempre mais fácil; todavia, como sabemos, é também a forma mais imediata para que não sejam resolvidos problemas...

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Para a agenda: A Greve Geral de 1912 na imprensa, lida por Álvaro Arranja



Álvaro Arranja tem dedicado grande parte da sua investigação aos tempos de início da República, através de vários títulos que também se têm relacionado com a história local de Setúbal.
Amanhã, 7 de Outubro, mais uma obra surge, A República e os Operários - a greve geral de 1912 na imprensa da época, em edição do Centro de Estudos Bocageanos, a ser apresentada na Casa da Cultura, pelas 15h00.
Para a agenda.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Dia Mundial dos Professores é hoje! (3+1 pensamentos sobre ser professor)



Para assinalar este Dia Mundial dos Professores, criado pela UNESCO, neste ano dedicado ao tema de reflexão “Ensinar em liberdade, autonomizar os professores”, escolhi quatro pensamentos: os três primeiros são devidos a Manuel Nunes na sua obra A Professora, os Porcos e os Cisnes – O Pântano da Educação em Portugal (Lisboa: Gradiva, 2012); o quarto tem como autor Maximiano Gonçalves e vem no livro Dizer é Preciso - Crónicas em ‘Allegro Vivace’ (Porto: Campo das Letras, 1998)

1
“O educador tem o dever de, perante o educando, ser arauto de Apolo. O horizonte último do humano é a luz e é para esse horizonte que o educador tem o dever de orientar toda a acção educativa.”
2
“A escola existe para educar para o sublime. A sua missão consiste em conduzir para o mais alto do mais alto. Ela tem a obrigação moral de ter como meta e como horizonte a perfeição.”
3
“Quem é professor ou professora tem o dever de nunca ser vulgar. Tem o dever de nunca agir nem reagir de forma vulgar. Em nenhuma circunstância!”
4
“Uma sociedade que não saiba olhar com deferência os seus professores, que não os respeite e acarinhe (não me venham com essa dos maus professores, que é desvio pateta e mauzinho do cerne da questão), não se respeita nem se estima a si mesma.”