O ano de 2018 vai ser ocupado com um grande tema, o do
património, uma vez que assinala o Ano Europeu do Património Cultural (por
responsabilidade da Comissão Europeia).
Em 2018, passam 50 anos sobre a Revolta de Maio de 68 em
França, sobre os falecimentos de Martin Luther King (04.04), de Helen Keller (01.06), de Cristovam Pavia
(13.10), de Ramon Menéndez Pidal (14.11), de Enid Blyton (28.11) e de John
Steinbeck (20.12), e sobre a publicação de obras tão icónicas como O Delfim (de José Cardoso Pires), O Meu Pé de Laranja Lima (de José Mauro
de Vasconcelos) e da encíclica Humanae Vitae
(de Paulo VI).
100 anos passam em 2018 sobre o fim da Primeira Grande
Guerra (11.11.1918) e, ainda no plano da Grande Guerra, sobre a Batalha de La
Lys (09.04), que dizimou o Corpo Expedicionário Português na Flandres. Relacionado
com este momento histórico, passa também o centenário sobre a publicação de
obras como Em Tempos de Guerra e De como Portugal foi chamado à Guerra
(de Ana de Castro Osório) e de Nas
Trincheiras da Flandres (de Augusto Casimiro). Igualmente centenária é a
obra Sintaxe Histórica Portuguesa (de
Augusto Epifânio da Silva Dias), tornada pública em 1918. É ainda em 2018 que
passam os primeiros cem anos sobre as mortes de Gustav Klimt (06.02), de Claude
Debussy (26.03), de Santa-Rita Pintor (29.04), de Richard Feynman (11.05), de Amadeo de Sousa Cardoso (25.10),
de Wilfred Owen (04.11), de Guillaume Appolinaire (09.11) e de Olavo Bilac (28.12) e sobre os
nascimentos de Dalila Pereira da Costa (04.03), de Vitorino Magalhães Godinho (09.06), de Ingmar Bergman (14.07), de Nelson Mandela (18.07),
de Leonard Bernstein (25.08) e de Alexandre Soljenitsine (11.12). Registe-se
ainda a passagem centenária sobre a instalação de semáforos em Nova Iorque para
regulação do tráfego.
Um século e meio passa em 2018 sobre a publicação de obras
como Morgadinha dos Canaviais e de Uma Família Inglesa (de Júlio Dinis) e
de Mulherzinhas (de Louisa May Alcott)
e sobre o aparecimento do periódico portuense O Primeiro de Janeiro (01.12).
É ainda em 2018 que passa o bicentenário sobre os
nascimentos de Máximo Gorki (28.03), de Karl Marx (05.05), de Charles Gounod (17.06),
de Emily Bronte (30.07), de Ivan Turgueniev (09.11) e de James Prescott Joule (24.12)
e sobre a publicação do romance Frankenstein
(de Mary Shelley).
Ainda na relação de 2018 com datas redondas, é de
assinalar o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
adoptada em 10 de Dezembro de 1948.
Quanto à importância de
datas de 2018 para Setúbal, além da referência a Ana de Castro Osório já feita,
as três efemérides mais importantes serão as do centenário do nascimento de João José Pereira da Silva Duarte (escritor, pintor e tradutor de
Andersen, em 05.06) e dos 150
anos sobre o nascimento de Arronches Junqueiro (13.01) e sobre a inauguração da
Escola Conde de Ferreira (07.01), podendo ainda referir-se a fundação do Asilo
da Infância Desvalida (28.06.1868). Passam ainda o bicentenário do nascimento do
músico sadino António Nascimento e Oliveira (13.06.1818) e o 650º aniversário
da criação da Confraria de Nossa Senhora da Anunciada (1368).
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