segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Celebrar as efemérides de 2018



O ano de 2018 vai ser ocupado com um grande tema, o do património, uma vez que assinala o Ano Europeu do Património Cultural (por responsabilidade da Comissão Europeia).
Em 2018, passam 50 anos sobre a Revolta de Maio de 68 em França, sobre os falecimentos de Martin Luther King (04.04), de Helen Keller (01.06), de Cristovam Pavia (13.10), de Ramon Menéndez Pidal (14.11), de Enid Blyton (28.11) e de John Steinbeck (20.12), e sobre a publicação de obras tão icónicas como O Delfim (de José Cardoso Pires), O Meu Pé de Laranja Lima (de José Mauro de Vasconcelos) e da encíclica Humanae Vitae (de Paulo VI).
100 anos passam em 2018 sobre o fim da Primeira Grande Guerra (11.11.1918) e, ainda no plano da Grande Guerra, sobre a Batalha de La Lys (09.04), que dizimou o Corpo Expedicionário Português na Flandres. Relacionado com este momento histórico, passa também o centenário sobre a publicação de obras como Em Tempos de Guerra e De como Portugal foi chamado à Guerra (de Ana de Castro Osório) e de Nas Trincheiras da Flandres (de Augusto Casimiro). Igualmente centenária é a obra Sintaxe Histórica Portuguesa (de Augusto Epifânio da Silva Dias), tornada pública em 1918. É ainda em 2018 que passam os primeiros cem anos sobre as mortes de Gustav Klimt (06.02), de Claude Debussy (26.03), de Santa-Rita Pintor (29.04), de Richard Feynman (11.05), de Amadeo de Sousa Cardoso (25.10), de Wilfred Owen (04.11), de Guillaume Appolinaire (09.11) e de Olavo Bilac (28.12) e sobre os nascimentos de Dalila Pereira da Costa (04.03), de Vitorino Magalhães Godinho (09.06), de Ingmar Bergman (14.07), de Nelson Mandela (18.07), de Leonard Bernstein (25.08) e de Alexandre Soljenitsine (11.12). Registe-se ainda a passagem centenária sobre a instalação de semáforos em Nova Iorque para regulação do tráfego.
Um século e meio passa em 2018 sobre a publicação de obras como Morgadinha dos Canaviais e de Uma Família Inglesa (de Júlio Dinis) e de Mulherzinhas (de Louisa May Alcott) e sobre o aparecimento do periódico portuense O Primeiro de Janeiro (01.12).
É ainda em 2018 que passa o bicentenário sobre os nascimentos de Máximo Gorki (28.03), de Karl Marx (05.05), de Charles Gounod (17.06), de Emily Bronte (30.07), de Ivan Turgueniev (09.11) e de James Prescott Joule (24.12) e sobre a publicação do romance Frankenstein (de Mary Shelley).
Ainda na relação de 2018 com datas redondas, é de assinalar o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adoptada em 10 de Dezembro de 1948.
Quanto à importância de datas de 2018 para Setúbal, além da referência a Ana de Castro Osório já feita, as três efemérides mais importantes serão as do centenário do nascimento de João José Pereira da Silva Duarte (escritor, pintor e tradutor de Andersen, em 05.06) e dos 150 anos sobre o nascimento de Arronches Junqueiro (13.01) e sobre a inauguração da Escola Conde de Ferreira (07.01), podendo ainda referir-se a fundação do Asilo da Infância Desvalida (28.06.1868). Passam ainda o bicentenário do nascimento do músico sadino António Nascimento e Oliveira (13.06.1818) e o 650º aniversário da criação da Confraria de Nossa Senhora da Anunciada (1368).

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