terça-feira, 14 de outubro de 2014

Catorze obras para 800 anos de literaturas em português



“800 anos de literaturas em português” é o título da colecção de obras literárias que o jornal Público vai passar a ter a partir de 21 de Outubro, assim pretendendo assinalar os 800 anos sobre o documento mais antigo escrito em português.
Característica comum a essas obras é o facto de esta série reunir fac-símiles de primeiras edições pertencentes a um tempo que vem desde o século XVI até ao século XX, como se pode ver pelos títulos que sairão: Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro (1554); Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto (1614); Camões, de Almeida Garrett (1825); Os Maias (2 volumes), de Eça de Queirós (1888); Flores de Coral, de Alberto Osório de Castro (1908); Pau Brasil, de Oswaldo de Andrade (1925); Ilha de Nome Santo, de Francisco José Tenreiro (1942); A Rosa do Povo, de Carlos Drummond de Andrade (1945); Chiquinho, de Baltasar Lopes (1947); Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa (1956); A cidade e a Infância, de Luandino Vieira (1960); Karingana ua Karingana, de José Craveirinha (1974); Entre o ser e o amar, de Odete Costa Semedo (1996); Cantigas de Trovadores.
Passam, assim, textos que atravessam a história da língua portuguesa desde a lírica galego-portuguesa, com motivos e autores de Portugal, de Timor (Osório de Castro), do Brasil (Oswaldo de Andrade, Drummond e Guimarães Rosa), de São Tomé e Príncipe (Francisco José Tenreiro), de Cabo Verde (Baltasar Lopes), de Angola (Luandino), de Moçambique (Craveirinha) e da Guiné (Odete Semedo).
O primeiro título a chegar ao público sai no dia 21 – o primeiro volume de Os Maias.

1 comentário:

redonda disse...

Estava à procura no Google de informação sobre a colecção e por isso cheguei aqui. Vou levar dois parágrafos com aspas e link para aqui e depois volto para descobrir mais do Nesta Hora.
Gábi