“800 anos de literaturas em
português” é o título da colecção de obras literárias que o jornal Público vai passar a ter a partir de 21
de Outubro, assim pretendendo assinalar os 800 anos sobre o documento mais
antigo escrito em português.
Característica comum a essas
obras é o facto de esta série reunir fac-símiles de primeiras edições
pertencentes a um tempo que vem desde o século XVI até ao século XX, como se
pode ver pelos títulos que sairão: Menina
e Moça, de Bernardim Ribeiro (1554); Peregrinação,
de Fernão Mendes Pinto (1614); Camões,
de Almeida Garrett (1825); Os Maias
(2 volumes), de Eça de Queirós (1888); Flores
de Coral, de Alberto Osório de Castro (1908); Pau Brasil, de Oswaldo de Andrade (1925); Ilha de Nome Santo, de Francisco José Tenreiro (1942); A Rosa do Povo, de Carlos Drummond de
Andrade (1945); Chiquinho, de
Baltasar Lopes (1947); Grande Sertão:
Veredas, de João Guimarães Rosa (1956); A
cidade e a Infância, de Luandino Vieira (1960); Karingana ua Karingana, de José Craveirinha (1974); Entre o ser e o amar, de Odete Costa
Semedo (1996); Cantigas de Trovadores.
Passam, assim, textos que
atravessam a história da língua portuguesa desde a lírica galego-portuguesa,
com motivos e autores de Portugal, de Timor (Osório de Castro), do Brasil
(Oswaldo de Andrade, Drummond e Guimarães Rosa), de São Tomé e Príncipe
(Francisco José Tenreiro), de Cabo Verde (Baltasar Lopes), de Angola
(Luandino), de Moçambique (Craveirinha) e da Guiné (Odete Semedo).
O primeiro título a chegar ao público sai no dia 21 – o
primeiro volume de Os Maias.
1 comentário:
Estava à procura no Google de informação sobre a colecção e por isso cheguei aqui. Vou levar dois parágrafos com aspas e link para aqui e depois volto para descobrir mais do Nesta Hora.
Gábi
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