Muitas vezes somos levados a pensar como seria a viabilidade do mundo se a ordem fosse outra, ou seja, se o caos fosse outra coisa. A imaginação pode deixar que construamos modelos que achamos divertidos, apesar de os sabermos de aplicação improvável. Mas é interessante tentar ver o mundo sob outras perspectivas, meio caminho andado para a maré da tolerância.
No entanto, há também quem tente pôr em prática essa sensação de experimentar o universo a partir de um diverso ponto de vista. Daniel Czapiewski é um polaco que decidiu construir uma casa invertida, isto é, apoiada sobre o tecto e com o rés-do-chão apontado para o céu, uma obra que demorou 114 dias. Aparentemente, tudo pareceria uma excentricidade. Mas Czapiewski explicou que, por trás do seu feito, há uma intenção pacificadora e, quiçá, revolucionária, sem ter nenhuma relação com a arquitectura: é que este mundo ao contrário que é a sua casa pretende ser “um símbolo de todas as injustiças contra a Humanidade”, como refere a notícia no Portugal Diário. Entretanto, muitos visitantes têm acorrido a esta construção ao contrário, onde podem ver pinturas que denunciam algumas das causas do mal-estar do mundo. O que a notícia não diz é se os turistas vêm também com as ideias afectadas, no sentido de se converterem a essa convicção de que o mundo tem que ser melhor porque o temos que fazer diferente… Provavelmente, a ordenação do caos carecerá de outras leis que não as que têm contribuído para uma imagem má do mundo, para uma distorção da humanidade… A casa de Czapiewski poderá ser uma utopia, mas chama a atenção. E talvez valha a pena pensarmos nas utopias que podem modificar o que está menos certo… [Foto Lusa/EPA, em Portugal Diário, onde podem ser vistas outras fotografias]
No entanto, há também quem tente pôr em prática essa sensação de experimentar o universo a partir de um diverso ponto de vista. Daniel Czapiewski é um polaco que decidiu construir uma casa invertida, isto é, apoiada sobre o tecto e com o rés-do-chão apontado para o céu, uma obra que demorou 114 dias. Aparentemente, tudo pareceria uma excentricidade. Mas Czapiewski explicou que, por trás do seu feito, há uma intenção pacificadora e, quiçá, revolucionária, sem ter nenhuma relação com a arquitectura: é que este mundo ao contrário que é a sua casa pretende ser “um símbolo de todas as injustiças contra a Humanidade”, como refere a notícia no Portugal Diário. Entretanto, muitos visitantes têm acorrido a esta construção ao contrário, onde podem ver pinturas que denunciam algumas das causas do mal-estar do mundo. O que a notícia não diz é se os turistas vêm também com as ideias afectadas, no sentido de se converterem a essa convicção de que o mundo tem que ser melhor porque o temos que fazer diferente… Provavelmente, a ordenação do caos carecerá de outras leis que não as que têm contribuído para uma imagem má do mundo, para uma distorção da humanidade… A casa de Czapiewski poderá ser uma utopia, mas chama a atenção. E talvez valha a pena pensarmos nas utopias que podem modificar o que está menos certo… [Foto Lusa/EPA, em Portugal Diário, onde podem ser vistas outras fotografias]
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