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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Para a agenda: A Família na arte sacra da Diocese de Setúbal




A Comissão Diocesana de Arta Sacra da diocese de Setúbal promove, em 18 de Fevereiro, dia do Beato Angélico, padroeiro dos artistas, a 3ª Jornada Diocesana de Arte Sacra de Setúbal, entre as 10h00 e as 17h00, no Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal de Alcochete, com um programa diversificado sujeito ao tema "Arte e Família: Representações, Expressões e Relações", que pode ser consultado aqui.
Marco Daniel Duarte (director do Departamento do Património Cultural da Diocese de Leiria-Fátima) será o responsável pela conferência "Representações da Sagrada Família na arte da Diocese de Setúbal: as figuras, os símbolos e os gestos".
Para a agenda!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Para a agenda - Sobre arte sacra na diocese de Setúbal



"Com arte e com alma", um título sugestivo para serem debatidos, apresentados, conhecidos os "serões com o nosso património", num itinerário temporal de seis meses, num trajecto geográfico que passou por Alcochete e Cacilhas e que ainda vai visitar Monte da Caparica, Seixal, Barreiro, Setúbal e Palmela. Proposta de valor indiscutível, sob a responsabilidade da Diocese de Setúbal e da sua Comissão Diocesana de Arte Sacra. Para a agenda!

domingo, 18 de setembro de 2011

Para a agenda (1) - Círios de Marítimos

Uma proposta para o próximo fim de semana: os círios de marítimos, no Museu do Trabalho Michel Giacometti, em Setúbal, numa "tarde intercultural". Em 24 de Setembro, sábado, pelas 15h00.

domingo, 26 de agosto de 2007

Ayamonte e as Bandas Portuguesas

A gente chega à zona mais antiga de Ayamonte, ali em frente a Vila Real de Santo António, na margem espanhola do Guadiana, e supreende-se com a forte intenção de perpetuar memórias e valores em monumentos. Um dessas novas peças de arte pública, inaugurada há pouco mais de um ano, em 18 de Agosto de 2006, tem como objecto três bandas filarmónicas portuguesas da região de Setúbal: a Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro (Montijo, 1854), a Sociedade Imparcial 15 de Janeiro (Alcochete, 1898) e a Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense (Samouco, Alcochete, 1919).



O motivo? O intercâmbio que estes agrupamentos têm feito com os ayamontinos. Aqui se deixam as imagens do Monumento às Bandas Portuguesas.

A criação destas três bandas em Portugal, e particularmente na região de Setúbal, está inserida num processo de aparecimento de movimentos do género, mais ou menos em época semelhante, ou, pelo menos, num espaço de tempo preciso (entre meados do séc. XIX e os anos 20 do século seguinte). A este propósito, refere Rui Cascão que "a ápoca áurea das filarmónicas é, indubitavelmente, a que decorre entre 1850 e 1890, coincidindo com a Regeneração", tempo em que "são constituídas inúmeras sociedades musicais, em grande parte estimuladas por rivalidades de natureza política" [cf. "Vida quotidiana e sociabilidade". História de Portugal (dir.: José Mattoso). Lisboa: Círculo de Leitores, 1993, vol. 5, pp. 517-541], chegando a haver, por esses mesmos motivos (que, por vezes, pesavam mais do que o fascínio exercido por Euterpe), mais do que uma banda em cada localidade. A título de exemplo, podem ser mencionadas, além das três homenageadas, a Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer (1830), as Sociedades Filarmónicas Incrível Almadense e Democrática Timbre Seixalense (ambas de 1848), a Sociedade Filarmónica Palmelense "Loureiros" (1852), a Sociedade Filarmónica Humanitária (Palmela, 1864), a Sociedade Musical Capricho Setubalense (1867), a Sociedade Filarmónica União Seixalense (1871), a Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba (Alcácer, 1879), a Sociedade Filarmónica Providência (Azeitão, 1880), a Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense (1882), a Banda Filarmónica da Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense (1895), a Sociedade Filarmónica União Agrícola (Pinhal Novo, 1896), a Sociedade Filarmónica Sineense (1898), a Sociedade Musical Franternidade Operária Grandolense (1912), a Sociedade Musical Sesimbrense e a Sociedade Filarmónica União Arrentelense (ambas de 1914) e a Sociedade de Instrução Musical (Quinta do Anjo, 1921).