Nunca fui fã do Acordo Ortográfico (AO 90) em que sou obrigado a escrever nos documentos sujeitos ao epíteto de "oficiais". Isto obriga-me, como a muitos outros, por certo, a ter de praticar a grafia anterior ao Acordo e a do Acordo, o que é jogar numa duplicidade absolutamente desnecessária e incompreensível, sobretudo porque não advieram vantagens - quaisquer vantagens - da prática do AO 90.
No Público de hoje, Rui
Miguel Duarte assina o texto “Sermão do Desacordo aos Deputados”, começando por referir que está
agendada para o próximo dia 20, a partir das 10 horas, a apreciação da Petição
N.º 259/XII/2, pela Desvinculação de Portugal em relação ao Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa de 1990 (AO90) e que "a petição , que conta já com mais de 15.000 subscrições, mereceu da parte do
relator, o deputado Michael Seufert (CDS), um parecer exemplar, que merece ser
lido e entendido."
Subscrevo a opinião da utilidade da leitura do parecer assinado por Michael Seufert e não posso deixar de assinalar o final do artigo de Rui Miguel Duarte, num apelo aos deputados para apreciações pautadas por rigor que nem sempre é evidente nem evidenciado e que aqui reproduzo: