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sábado, 19 de outubro de 2013

Salman Rushdie e o poder da literatura no nº 2 da "Granta"



O nº 2 da edição portuguesa da revista Granta já anda por aí. Entre os muitos textos, um de Salman Rushdie, que li hoje, alberga-se sob o título de "Mas já nada é sagrado?" e o tema da revista é o "poder". Imagine-se sobre que poder Rushdie escreve... Isso mesmo: sobre o poder da arte que é a literatura.
Do que conheço sobre o assunto, é um dos textos mais bonitos que responde ao porquê de se escrever ou ao porquê de se ler... ou aos dois em conjunto. Vale a pena.
Deixo duas citações, profundas e intensas. A primeira: "O espaço interior da nossa imaginação é um teatro que nunca pode ser fechado; as imagens aí criadas compõem um filme que ninguém pode destruir." E a segunda: "A literatura é o único lugar em qualquer sociedade onde, na privacidade das nossas próprias cabeças, podemos ouvir vozes que falam de tudo de todas as maneiras possíveis."


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Máximas em mínimas (81) - Horácio Bento de Gouveia

Adolescência – “Abstracção vive-se, sim, na adolescência, na qual os olhos vêem com matizes que só a ela pertencem o mundo em torno.”
Vivido – “Procurar reproduzir a experiência vivida é o mesmo que evocar, em presença da fotografia, a realidade humana que não se vê mas existiu.”
Imaginação – “Se não fora a imaginação, a vida seria de uma realidade cruenta.”
Olhar – “O exterior é o primeiro conhecimento dos olhos.”
Beleza – “A beleza também embriaga. A reflexão nunca desmente o êxtase que a consciência viveu.”
Horácio Bento de Gouveia. Alma negra e outras almas. Funchal: ed. Autor, 1972

terça-feira, 8 de junho de 2010

Do Jogo ao Texto - Quando os alunos se encontram com a literatura

Ontem, na minha Escola, foi a apresentação da antologia de textos literários escritos por alunos intitulada Do Jogo ao Texto, alusiva a este ano lectivo, sessão que contou com alguns dos autores a lerem os seus próprios textos e com as intervenções de três grupos musicais participados por alunos da Escola.
Do Jogo ao Texto nasceu há 20 anos, perfeitos em Maio passado. Nessa altura, Maio de 1990, saiu o primeiro volume desta antologia, reunindo colaborações de meia centena de jovens. Depois, anualmente, até 1993, saíram mais três volumes. Dez anos passados, em 2003, surgiu a quinta edição deste projecto. E, volvidos mais sete anos, agora, foi a vez do sexto. No total, até hoje, 430 alunos deixaram palavras de criação neste suporte, em cerca de 400 páginas, alguns deles nunca tendo chegado a pensar que iriam ter o seu nome num livro por edição escolar que fosse.
Ainda agora isso aconteceu: quando enviei um mail aos alunos autores a dizer o que ia acontecer, uma aluna pensou que seria uma piada que o professor estava a fazer e não quis acreditar… e teve de certificar a informação com outras pessoas e, depois, comigo. “Não imaginava ser possível, professor!”
Nutro um certo carinho por este projecto, porque lhe dei início, tendo, nos anos seguintes, passado a responsabilidade de o manter a uma equipa que partia do seguinte princípio: aproveitar os textos de qualidade literária produzidos pelos alunos para que, no final do ano lectivo, houvesse uma antologia dessas mesmas peças. E assim tem sido, com envolvimento de professores, de turmas, da Escola, com entradas pela fruição estética e pelo aprender a desvendar os segredos que a literatura insiste em guardar e revelar.
Por esta selecta passam trabalhos amadurecidos, nuns casos, trabalhos surgidos de repente, noutros casos. Há textos que foram produzidos, revistos, demoradamente elaborados; há textos que surgiram em momentos especiais, como em testes ou trabalhos feitos na lufa-lufa das aulas. Há textos individuais e textos colectivos, uns e outros agora dados à partilha. Todos valem pela criatividade, pela mensagem, pelo tema, pelo esforço, pela experiência, pela estética.
A edição deste ano aloja 60 páginas por onde passam poemas e prosa, diários simulados, cartas a personagens, continuações de textos literários lidos em aula, recriações sobre a vida, sobre o amor, sobre a felicidade e sobre as dores, em português, em inglês e em moldavo.
É uma gota, eu sei. Mas que valeu a pena pelas alegrias que transpareceram nos rostos dos alunos ao lerem-se e ao lerem o que os outros escreveram. E também nos olhares dos pais que, na tarde de ontem, assistiram à apresentação.
A edição deste ano lectivo, a sexta, teve ainda a colaboração de uma dezena de professores e da Câmara Municipal de Palmela, através do Programa de Apoio a Projectos de Escola.

OS ROSTOS DAS EDIÇÕES ANTERIORES

Capas de Do Jogo ao Texto, de 1990, 1991 e 1992

Capas de Do Jogo ao Texto, de 1993 e 2003

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Intervalo (10) - Humor com "Magalhães"

Desconheço a autoria. Um amigo acabou de me enviar a fotografia, com a seguinte legenda: "Carro tipo Magalhães". E com a seguinte promoção: "O carro fabricado em Portugal, que pode ser utilizado dos 7 aos 77 anos. É uma verdadeira revolução tecnológica e de baixo custo (especialmente indicado para as grandes viagens, com pouco consumo)." Imaginação qb!