Albert Jouvin e o Sal
O francês Albert Jouvin (de Rochefort), administrador de finanças em Limoges em 1675, era homem viajado. Em 1672, publicou a obra resultante dos seus itinerários, intitulada Le Voyageur d’Europe, où sont les voyages de France, d’Italie et de Malte, d’Espagne et de Portugal, des Pays-Bas, d’Allemagne et de Pologne, d’Angleterre, de Danemark et de Suède.
A narrativa da viagem que fez em Espanha e em Portugal consta no segundo dos oito volumes que compõem a obra. De Setúbal, Jouvin ouviu falar por causa do sal. Não esteve na terra do Sado, mas fez-lhe referência no escrito, metida na viagem entre Vendas Novas e Aldeia Galega [Montijo]: “há ali um rio que forma terrenos pantanosos, e que passámos, e onde encontrámos a pousada, de onde continuámos por bosques e areais até à povoação de Aldeia Galega, que está na margem do Tejo, sobre um pequeno golfo que o mar invade, acabando com grandes terrenos encharcados onde se produz sal, como em vários sítios de Portugal, principalmente na região de Setúbal, a cinco ou seis léguas daqui, e em Aveiro (…), que os ingleses, os suecos, os dinamarqueses, os holandeses, os escoceses, os hamburgueses e outros estrangeiros vêm carregar todos os anos como troca das suas madeiras para a construção de barcos, ou o seu pescado salgado, trigo, cobre, carvão mineral, ferro, chumbo e outras mercadorias que não há em Portugal. (…)”.
A narrativa da viagem que fez em Espanha e em Portugal consta no segundo dos oito volumes que compõem a obra. De Setúbal, Jouvin ouviu falar por causa do sal. Não esteve na terra do Sado, mas fez-lhe referência no escrito, metida na viagem entre Vendas Novas e Aldeia Galega [Montijo]: “há ali um rio que forma terrenos pantanosos, e que passámos, e onde encontrámos a pousada, de onde continuámos por bosques e areais até à povoação de Aldeia Galega, que está na margem do Tejo, sobre um pequeno golfo que o mar invade, acabando com grandes terrenos encharcados onde se produz sal, como em vários sítios de Portugal, principalmente na região de Setúbal, a cinco ou seis léguas daqui, e em Aveiro (…), que os ingleses, os suecos, os dinamarqueses, os holandeses, os escoceses, os hamburgueses e outros estrangeiros vêm carregar todos os anos como troca das suas madeiras para a construção de barcos, ou o seu pescado salgado, trigo, cobre, carvão mineral, ferro, chumbo e outras mercadorias que não há em Portugal. (…)”.
Não conheço tradução portuguesa da obra e a que apresento é feita a partir de uma edição em castelhano, publicada numa antologia organizada por J. García Mercadal, cujo segundo tomo estampa relatos escritos no século XVII (Viajantes Extranjeros por España y Portugal. Madrid: Aguilar, 1959).
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