O semanário Expresso de ontem noticia sobre um “decálogo de boas maneiras” que vai ser motivo de uma campanha em Leiria, por iniciativa da respectiva Câmara Municipal. Os dez princípios do pacto merecem transcrição, tal como consta no resumo que o Expresso apresentou: “Não urino nas ruas; estaciono correctamente e respeito os peões; preservo o que é de todos; respeito o descanso nocturno; protejo os jardins e parques; mantenho as paredes limpas, sem pinturas nem graffitis; uso locais apropriados para fazer desporto; deposito bem o lixo e faço a reciclagem devida; recolho os dejectos do chão; se vou à praia, não levo o cão e deixo o areal sem lixo”.
A gente lê e faz o retrato do que existe e do que os sítios são. Em Leiria, como em muitos outros pontos, como em Setúbal, por exemplo. A gente lê e faz o retrato do que poderiam ser os sítios, do que poderia ser a convivência, se o respeito por nós e pelo outro fosse levado a sério. A gente lê e vê um triste auto-retrato de uma sociedade em que o civismo é posto em causa todos os dias. A gente lê e vê como os sítios poderiam ser diferentes e como as relações entre as pessoas, utentes desses mesmos lugares, poderiam ganhar em qualidade. Para tanto, bastaria…
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