sábado, 14 de outubro de 2017

Lendas e histórias tradicionais que se ouviram em Setúbal ontem




O final do dia de ontem foi passado no MAEDS (Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal) no encontro “Entre contos e lendas, uma viagem pela memória e pela literatura oral e tradicional”, orientado por Sara Loureiro e Joaquina Soares, com a participação de um grupo de contadores-leitores de histórias do Montijo (Fernanda Quintino, Graciete Correia, João Barbosa, João Jacinto) e de um grupo de músicos e cantadores (Alfredo Dias, Francisca Dias, Helena Queiroz).
Foi mais um encontro do programa “Sextas - Arte e Ciência”, promovido pelo Synapsis. Sala repleta, fantasia imensa, encontro com a memória e com a identidade em dose elevada.
Por ali passou a curta história do património imaterial da Humanidade, as imagens sociais na literatura oral (de que foi exemplo mais prolongado o estudo de Joaquina Soares sobre “A Imagem da Mulher na Literatura Oral do Torrão”, já publicado em 1986), o valor dos contos e das lendas. Por ali passaram narrativas e música, vozes e emoções. Por ali circulou literatura oral e tradicional à mistura com poema “Tempo da Lenda das Amendoeiras”, que Ary dos Santos publicou em 1964.
Deliciou-se o público com as histórias de “Pedro Malas Artes”, “O Regresso do Noivo Guerreiro”, “Conde Varão” e a “Lenda das Amendoeiras”, ao mesmo tempo que as vozes se encontraram em músicas populares como “Ó Laurindinha vem à janela”, “Os olhos da Marianita” e “Menina estás à janela”.
Foram momentos de encontro com a identidade e com as raízes. De alegria e de emoções. Muito bom!

1 comentário:

Salou disse...

Obg, João Reis! Grd abraço. Sara Loureiro