O que
levou o grupo Jerónimo Martins a promover as suas vendas da forma que o fez
hoje, com 50% de desconto em compras iguais ou superiores a 100 euros? Só a
empresa o saberá, mas o retrato - também por ser no dia de hoje - não é bonito…
Em
primeiro lugar, o Pingo Doce não deu nada a ninguém; em segundo lugar,
contribuiu para alguma inquietação social; em terceiro lugar, não podemos
considerar que tenha sido seguido o princípio da formação do consumidor ou de
um consumo responsável, como deveria ser apanágio deste tipo de distribuidores;
em quarto lugar, é grave que, como dizem as notícias, as lojas tenham tido de
encerrar mais cedo “por razões de segurança”.
Poder-se-á
argumentar que foram a necessidade e a poupança que levaram a esta corrida
todos os clientes… poderá, ainda que não fique provado que necessidade e
poupança sejam irmãs gémeas das compras descontroladas, adquirindo-se aquilo de
que se precisa e aquilo de que não se precisa…
Cada vez
gosto menos de hipermercados. Os consumidores têm sido explorados até ao tutano
por essas catedrais de consumo. Agora, que o tempo é o que é, apresentam-se
como alguém que dá uma prenda aos carenciados que todos somos, levando já os
primeiros (ou os últimos) euros do mês. Incongruências de um regime que agride
continuamente cada pessoa…
Leia-se a
reportagem surgida na edição online do Público e pense-se…
É isto
normal?
1 comentário:
Não, não é normal!
Foi agressividade a mais!
Não conto voltar a «visitá-los»!
MCT
Enviar um comentário