terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Escolas - entre a avaliação e a gestão

O sítio do Público divulgou nesta manhã uma notícia da LUSA em que a Ministra da Educação explica as fichas de avaliação dos professores e a história da ausência dos professores da presidência do Conselho Geral. Reproduzo essas partes, não sem achar estranhas todas estas razões, seja nos argumentos, seja nas incertezas, seja nos consensos.
"Ministra garante que fichas de avaliação dos docentes foram testadas - Relativamente às fichas de avaliação dos docentes, que os sindicatos pedem que sejam testadas numa amostra de escolas, a ministra afirmou que os grupos técnicos que as elaboraram têm habitualmente um conjunto de escolas com as quais trabalham.
'As fichas foram testadas, suponho, tal como as fichas anteriores que permitiram o concurso para professor titular', afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, acusando os sindicatos de não quererem que a avaliação se realize.
Salientando que não há sistemas de avaliação perfeitos, a ministra frisou que são as escolas a decidir o rumo e a credibilidade que querem dar ao processo
'A avaliação será aquilo que os professores e as escolas quiserem que sejam. Ela é um mero instrumento indicativo para as escolas. Se o utilizarem bem, se o colocarem ao serviço da distinção e do reconhecimento do mérito poderá servir para isso. Se tiver reacções críticas, se as pessoas não quiserem ser avaliadas e não quiserem que os outros sejam avaliados não há nada a fazer: esta avaliação será igual à que anteriormente tínhamos', acrescentou.
Professores fora da presidência do Conselho Geral a pedido dos conselhos executivos - Quanto à polémica em torno da exclusão dos professores da presidência do Conselho Geral, futuro órgão máximo das escolas, Maria de Lurdes Rodrigues afirma que essa decisão foi uma resposta aos pedidos dos conselhos executivos.
'Foi uma solicitação das escolas para que não haja duas caras e dois rostos a representar a escola na sua dimensão mais pedagógica', explicou.
De acordo com a responsável, o facto de um professor presidir ao Conselho Executivo e outro à Assembleia da Escola, o que acontece actualmente, 'provoca situações de conflito e a impossibilidade de uma gestão quotidiana tranquila'.
Desvalorizando críticas a 'pormenores' do diploma, a ministra sublinha que a generalidade dos pareceres das várias entidades é favorável aos princípios de reforço da autonomia e de abertura das escolas ao exterior: pais, comunidade local e autarquias.
'O mais difícil era a convergência em relação ao modelo. Discutir o número de representantes no Conselho Geral ou quem o deve presidir já são discussões de pormenor que seguramente se ultrapassam mais rapidamente', afirmou a ministra, reconhecendo que 'obviamente o diploma não agradará a todos'.
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