quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Carta a um professor (de todos os tempos)

De vez em quando, circula pelos emails a mensagem que segue, apresentada como “carta de Abraham Lincoln ao professor do seu filho”, supostamente datada de 1830. Afinal, parece que a carta é falsamente atribuída ao 16º presidente dos Estados Unidos (1809-1865), o primeiro da lista que foi assassinado…
O que vale nesta carta é o teor da sua mensagem; a autoria é de somenos. Quem quer que tenha sido o autor da missiva tinha a sensibilidade e conhecia os valores que deveriam formar o homem de todos os tempos, sobretudo o homem de hoje. A gente lê e fica com a sensação de que todos os princípios e desejos nela exarados não passam de um sonho. O mundo não pede o que solicitava o(a) subscritor(a) desta carta! Infelizmente! Por isso mesmo, deve a gente lê-la. E pensar no que se tem andado a fazer…
Mantenho o título com que a peça tem sido apresentada, ainda que sabendo da improvável autoria.
CARTA DE ABRAHAM LINCOLN AO PROFESSOR DO SEU FILHO
"Caro professor,
Ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que para cada vilão há um herói, que para cada egoísta há também um líder dedicado; ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo; ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada; ensine-o a perder, mas também a saber gozar a vitória; afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso; faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa; ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho; ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só, contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço; deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."

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