Encontrei-me no final do dia com esta biografia de Luiz Pacheco (Puta que os Pariu - A Biografia de Luiz Pacheco. Lisboa: Tinta-da-China, 2011), devida a João Pedro George. Trouxe-a, ansioso por nela entrar. Ainda só li a "Introdução", mas fiquei à espera de assunto sério, de um percurso como o Pacheco merece, mesmo pela literatura, sobretudo pela literatura. Será uma leitura para estes dias, entre outras, pelo meio de outras.
A "Introdução" abre com uma verdade perfeita sobre o biografado: "Luiz Pacheco era capaz das loucuras mais desapiedadas, mas também de actos de grande generosidade. Pessoa cheia de contrastes, de oscilações e de incoerências, tinha uma enorme facilidade para relacionar-se com os outros e, depois, para cortar relações."
Polémico, sempre polémico, era assim Luiz Pacheco. Conheci amigos dele nas circunstâncias desta abertura. Tive a sorte de o ter conhecido para além da escrita e de termos construído cavaqueira em várias tardes. Também por isso o quero reencontrar.
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