sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Bocage: Poemas à solta nas ruas de Setúbal (2)

O projeto para 30 poemas de Bocage andarem à solta pela cidade de Setúbal, denominado "Bocage - 30 poemas na rua", teve a sua segunda fase de instalação há dias. Com a participação do Teatro Estúdio Fontenova, da Câmara Municipal de Setúbal e de diversos artistas e actores, uns para darem cores aos poemas, outros para lhes emprestarem a voz, o segundo grupo de quatro recantos, preenchido com oito poemas, está espalhado pela cidade, em sítios relacionados com o tempo de Bocage:

5) Na Avenida Luísa Todi, onde era a beira-mar setecentista, com os poemas "Um governo sem mando, um bispo tal” (interpretado por Tânia Cardoso e Rodrigo Crespo) e "Eu me ausento de ti, meu pátrio Sado” (dito por Rafael Bidarra e Matilde Javier Ciria) e a intervenção plástica de Wagner Borges.
6) Na Avenida Luísa Todi, onde era o Regimento de Infantaria, com os poemas "Sobre o degrau terrível assomava" (interpretado por Odete Santos) e "Ao crebro som do lúgubre instrumento” (dito por José Lobo) e a intervenção plástica de André Mares.
7) Na Avenida Luísa Todi, onde era o Postigo do Cais, com os poemas "Adamastor cruel! De teus furores” (interpretado por “Um corpo estranho”) e "Camões, grande Camões, quão semelhante” (dito por José Nobre) e a intervenção plástica de André Mares.

8) Na Rua Arronches Junqueiro, junto à Porta de S. Sebastião, com os poemas "Neste horrível sepulcro da existência” (interpretado por Maria Clementina) e "Enquanto o sábio arreiga o pensamento” (dito por Moniztiko) e a intervenção plástica de Prahlad Fernando Aranda.

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