domingo, 22 de março de 2009

À volta de poemas, na noite de ontem

A noite de ontem na Culsete, em Setúbal, foi de partilha de poesia, iniciativa levada a cabo pela livraria e pelo Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal para celebrar o Dia Mundial da Poesia. “E porque não há um Dia Mundial do Romance?”, perguntava Hélder Moura Pereira. “E porque não do Ensaio?”, acrescentava Fernando Gandra. Mas era o Dia da Poesia ou das poesias e era por isso que as pessoas ali estavam.
Ouviu-se Joaquina Soares, Fernando Gandra, Jorge Faria, Arlindo Mota, Cidália Fonseca, Resendes Ventura (Manuel Medeiros), Luís Filipe Estrela, Arnaldo Ruaz, Helena de Sousa Freitas e Hélder Moura Pereira. Todos disseram da sua poesia e leram poemas. Outros nomes, aliás, outros poetas foram trazidos: Maria Angélica de Andrade (que viveu em Setúbal entre 1840 e 1874, mulher de Cândido de Figueiredo) chegou com Anita Vilar; e entraram também outros poetas setubalenses como Tomás António dos Santos e Silva (1751-1816), Caetano de Moura Palha Salgado (padre, 1845-1905) e Sebastião da Gama (1924-1952). Houve ainda referências a muitos outros, como Alberto de Lacerda, José Afonso, Bocage, Eugénio Lisboa.
Foi de poesia a noite e foi agradável. Entre vozes, versos, palavras e livros. Entre poemas.

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